09
Ago 15

GNR aplica 431 multas por fraudes nos combustíveis

A GNR contabilizou, no ano passado, 431 infrações relacionadas com o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP), incluindo utilização indevida de gasóleo verde, para as quais estão previstas coimas até 3.000 euros. A GNR é uma das entidades que controla a utilização do gasóleo colorido e marcado, normalmente conhecido como gasóleo verde, que beneficia de uma carga fiscal reduzida por se destinar a ser usado apenas em determinadas atividades (agricultura e silvicultura, pesca, navegação, dragagens e transporte ferroviário e de produtos perecíveis). Segundo o Ministério da Agricultura e Mar (MAM), as situações de fraude mais comuns são o uso de gasóleo verde para abastecimento de viaturas pessoais ou em equipamento específico de atividades não elegíveis para o benefício, utilização do cartão do gasóleo verde por indivíduos não autorizados, incumprimento dos pressupostos que legitimaram no passado o acesso ao benefício ou registo irregular nos abastecimentos nos postos de abastecimento. Apesar de não possuir dados específicos para as fraudes relacionadas com gasóleo verde, já que as ações de fiscalização se inserem no "universo mais amplo" dos Impostos Especiais de Consumo, que inclui álcool, tabaco e produtos petrolíferos, a GNR apurou um total de 1.188 infrações relacionadas com o ISP entre 2012 e 2014 (321 em 2012, 436 em 2013 e 431 em 2014). No mesmo período, a Unidade de Ação Fiscal da GNR fiscalizou 22.046 locais, tendo detetado este tipo de infração em 978 locais.

fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/

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26
Jul 15

Combustíveis caem um cêntimo. Por que não descem mais?

Quem quiser abastecer o automóvel a partir de amanhã pode contar com uma descida de um cêntimo no preço dos combustíveis, apurou o Dinheiro Vivo. Ente um e 1,5 cêntimos para a gasolina, atualmente ao preço médio de 1,551 euros o litro; e um cêntimo para o gasóleo, que custa na "bomba" 1,242 euros.

Os consumidores, dada a forte queda do petróleo nos últimos dias, esperavam descidas mais acentuadas. Mas os preços dos combustíveis, que desde o início do ano sofreram forte agravamento - a gasolina subiu 17,5% e o gasóleo 8,6% -, não são definidos apenas pela cotação do crude na Europa. As petrolíferas têm em conta a média semanal dos preços dos derivados. A gasolina, durante o Verão, fica mais cara, porque é o combustível mais usado para as viagens de carro pelos norte-americanos; o gasóleo fica mais caro no Inverno, porque é muito usado para equipamentos de aquecimento no período mais frio do ano.

As variações cambiais também interferem nesta fórmula. Quer o ouro negro quer os derivados são cotados em dólares e depois são convertidos para euros. Com a recente desvalorização da moeda única, uma descida na cotação dos derivados pode ser anulada se o euro descer ainda mais face ao dólar, e vice-versa. Os impostos também fazem parte do preço final que é apresentado junto dos consumidores, mas apresentam uma variação menos regular (habitualmente são mexidos no início de cada ano).

Estas são as razões para que o preço dos combustíveis se "mantenha próximo dos valores atuais" nos próximos meses, segundo António Comprido, secretário-geral da associação que representa as petrolíferas em Portugal (Apetro), em declarações ao Dinheiro Vivo.

Isto gera receios junto dos revendedores de combustíveis (Anarec). "Temos margens de comercialização cada vez mais baixas e os clientes continuam a fugir", diz o secretário-geral , João Durão Santos.

Declarações que contrariam o aumento de 5,7% do consumo de combustíveis em junho, acima da média, indicam os dados da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), apesar do aumento dos preços nos últimos meses. Portugal apresenta o 7.º preço mais caro da gasolina após impostos da União Europeia. No gasóleo, é o 12.º mais caro dos 28.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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11
Jul 15

Hipermercados venderam 28% do combustível comprado pelos consumidores

As bombas de abastecimento dos hipermercados representaram 28% de todo o combustível comprado por consumidores privados no primeiro trimestre deste ano, um período em que a compra de gasóleo e gasolina aumentou, apesar de o sector ter visto a facturação descer.

Os dados são de um estudo feito pela consultora Kantar para a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que tem entre os associados os maiores grupos de hipermercados.

Já em termos de facturação, a quota dos hipermercados neste mercado é de 27%. Tanto no que diz respeito ao volume de negócio, como à quantidade de combustível vendida, os valores colocam o conjunto destes postos ligeiramente acima da gasolineira que é a líder do sector: a Galp, segundo a Kantar, tem uma quota de 26% do mercado de consumo privado, tanto no volume de venda, como na facturação.

Os números mostram também que a quota de mercado dos hipermercados se tem mantido estável nos últimos dois anos, oscilando, no que diz respeito ao volume de combustível comercializado, entre um pico de 30% (no primeiro trimestre de 2013) e um mínimo de 25% (no terceiro trimestre do ano passado). 

“Este é um mercado muito disputado”, afirmou a directora-geral da APED, Ana Isabel Morais, durante a apresentação do estudo, em Lisboa, lembrando que os preços mais baixos praticados pelas bombas dos seus associados são suportados “por um modelo de negócio diferente” do das gasolineiras.

Para além de não terem outros serviços associados, os postos de abastecimento dos hipermercados servem também como chamariz de clientes para as lojas e dão oportunidades de vendas cruzadas. De acordo com os dados da APED, o preço médio por litro, combinando a gasolina e o gasóleo, foi, nos primeiros três meses do ano, nove cêntimos inferior ao praticado pelas empresas petrolíferas. As gasolineiras, por seu lado, têm argumentado que a diferença de preços nas tabelas não é a real, uma vez que muitos dos seus clientes beneficiam de promoções e descontos.

O estudo indica ainda que os consumidores privados estão a conseguir comprar mais combustível com menos dinheiro. No total do trimestre, as vendas de gasolina e gasóleo totalizaram 717 milhões de euros, uma descida de 86 milhões em relação a 2014, correspondentes a uma quebra de quase 11%. No entanto, foi observado um aumento de 2% na quantidade vendida, reflectindo uma redução dos preços em termos anuais.

Em média, cada consumidor abasteceu sete vezes entre Janeiro e Março (contra 7,5 vezes no mesmo período de 2014), embora tenha posto mais combustível de cada vez: 22,77 litros por compra, 10% acima do ano anterior. O preço médio recuou 12,5%.

O período analisado pela Kantar corresponde aos primeiros meses após a publicação de uma lei que obriga a maioria dos postos a vender combustível sem aditivos, numa tentativa de reduzir os preços. No entanto, a lei só começou a produzir efeitos em meados de Abril e foi nessa altura que a generalidade dos postos fez as alterações necessárias.

A inclusão de aditivos é, contudo, apenas um dos elementos a influenciar o custo dos combustíveis, a par de factores como a cotação do euro e o preço da matéria-prima. Depois de uma quebra nos últimos meses do ano passado (na sequência da redução abrupta do preço do petróleo), a tendência nos últimos seis meses tem sido de subida. De acordo com dados da Direcção Geral de Energia e Geologia, o gasóleo no território continental custava, em média, 1,14 euros em Janeiro. Nesta quarta-feira, o preço era de 1,27 euros. Já a o litro de gasolina 95 tinha um preço médio de 1,32 euros, estando agora em 1,56 euros.

fonte:http://www.publico.pt/ec

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11
Out 13

Combustíveis sobem para a semana pela 1ª vez em mês e meio

Subidas podem chegar a um cêntimo por litro, mas serão mais acentuadas no gasóleo que na gasolina

 

Os preços dos combustíveis deverão aumentar na semana que vem, invertendo a tendência das últimas semanas, a julgar pela evolução das cotações nos mercados internacionais durante esta semana.

De acordo com declarações de fonte do setor à TVI24.pt, «esta semana as cotações da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais inverteram a tendência das últimas semanas, e subiram face à cotação média da semana anterior, movimento mais acentuado no gasóleo do que na gasolina».

Como fatores que justificam estes movimentos, os analistas referem «a ameaça de interrupção do fornecimento do crude líbio, o espectável fim do shut down dos EUA e o aumento do risco geopolítico em áfrica e no médio oriente».

Assim, a evolução das cotações em euros permite antecipar uma subida nos preços dos combustíveis, mais acentuada no gasóleo do que na gasolina, de até um cêntimo por litro.

A confirmar-se, esta será a primeira subida depois de cinco descidas consecutivas na gasolina e três no gasóleo. 

Ainda assim, o preço do gasóleo está cerca de 3 cêntimos abaixo do que era praticado no início do ano e a gasolina 4 cêntimos abaixo.


fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

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13
Set 13

Preço dos combustíveis desce na próxima semana

Os preços da gasolina e do gasóleo deverão descer na próxima semana, com uma queda mais acentuada no caso da gasolina que poderá atingir os quatro cêntimos por litro, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos.

Segundo fonte do setor, a evolução das cotações em euros permite antecipar uma descida no preço do gasóleo na ordem de um cêntimo por litro e de quatro cêntimos por litro no da gasolina.

O aumento dos 'stocks' de gasolina nos Estados Unidos e a redução do risco de escalada de crise na Síria bem como a valorização do euro permitiram acentuar as descidas dos preços.

De acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), relativos a 2.607 postos de abastecimento, o preço médio do gasóleo na quinta-feira era de 1,412 euros por litro, enquanto o preço médio da gasolina 95 estava fixado nos 1,613 euros por litro.

A diminuição da escalada de risco em relação a um ataque a Damasco aliviou a pressão sobre a cotação do petróleo, que disparou com a possibilidade de um conflito na Síria poder afetar a produção e o transporte do petróleo proveniente do Médio Oriente e do norte de África.

Na quarta-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, estendeu a mão à diplomacia ao pedir ao Congresso para adiar a votação sobre um ataque militar de Washington contra Damasco para avaliar a proposta russa que aponta para a destruição do arsenal químico sírio.

fonte:http://www.jn.pt/P

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31
Ago 13

Combustíveis mais caros dois a três cêntimos na próxima semana

Os preços da gasolina e do gasóleo deverão subir entre os dois e três cêntimos por litro na próxima semana, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos em euros.

Segundo fonte do setor, as cotações da gasolina e do gasóleo subiram esta semana face à média da semana anterior, movimento agravado pela possibilidade de um ataque à Síria e com a desvalorização do euro face ao dólar.

De acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), relativos a 2.617 postos de abastecimento, o preço médio do gasóleo na quinta-feira era de 1,389 euros por litro, enquanto o preço médio da gasolina 95 estava fixado nos 1,597 euros por litro.

O preço do barril de petróleo para entrega em outubro, em Nova Iorque, atingiu esta semana o máximo desde maio de 2011, aumentando 3,23 dólares para 112,24 dólares (cerca de 84,2 euros) por barril, o máximo desde 03 de maio de 2011, com a possibilidade de uma ação militar contra a Síria, depois de vários países ocidentais terem declarado estarem prontos para dar uma resposta ao regime de Bashar al-Assad, mesmo sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.

Também em Londres, o preço do barril de Brent, para entrega em outubro, alcançou o valor máximo de seis meses, ao subir 26% para 117,34 dólares (88,03 euros) o barril.

A 21 de agosto, as forças leais ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, desencadearam um ataque nos arredores de Damasco, no qual foram alegadamente usadas armas químicas, que matou centenas de pessoas.

Depois das denúncias da oposição síria, a Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma missão de peritos para averiguar a situação e obter provas. Damasco nega ter usado armas químicas contra a população 3 desafiou o Ocidente a apresentar provas, advertindo que responderá a qualquer ação militar.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/50

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12
Ago 13

Combustíveis: onde estão os mais baratos?

Os preços dos combustíveis, que voltaram a baixar esta segunda-feira, oscilam de região para região. De acordo com dados da Direção-geral de Energia e Geologia (DGEG), citados pelo «Jornal de Negócios», os custos são mais pesados para quem vive no interior do Continente.

A diferença não é muito grande, mas os dados mostram que os combustíveis são mais caros no interior, em média cerca de 3 cêntimos por litro que no litoral. Num depósito de 50 litros, é 1,50 euros de diferença.

Portalegre é o distrito onde os valores são mais elevados, seguido de Beja e Bragança, onde a proximidade com Espanha não faz baixar os preços. As petrolíferas explicam que o custo de transporte encerece o preço de venda ao público. Além disso, menos postos é sinónimo também de menos concorrência.

Braga é o distrito com preços mais em conta. Entre o mais barato e o mais caro, a diferença chega a ser de sete cêntimos por litro. A diferença num depósito de 50 litros sobe para 3,50 euros.

O Porto ocupa o segundo lugar na lista dos distritos mais baratos e Lisboa o quinto. Mas é na zona da Capital que se encontra a bomba com os preços mais baixos do país: no Jumbo de Torres Vedras.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/5

publicado por adm às 23:04 | comentar | favorito
09
Jun 13

Preço da gasolina desce já amanhã

O comportamento dos mercados antecipa uma descida ligeira do preço dos combustíveis a partir de segunda-feira.

Após quatro semanas consecutivas sem qualquer descida, as cotações da gasolina voltaram a recuar nos mercados internacionais (-3,11%), o que permite antecipar uma redução do preço final deste combustível a partir de segunda-feira. Também as cotações do gasóleo desceram ao longo da semana (-0,97%), sendo expectável um decréscimo do preço, ainda que menos acentuado.

De salientar que esta é a primeira descida da gasolina desde dia 6 de Maio. Já o gasóleo, vai descer pela segunda semana consecutiva, segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

O preço de referência do litro de gasolina em Portugal é actualmente de 1,582 euros, enquanto o gasóleo vale 1,365 euros por litro. Ambos os combustíveis estão mais baratos do que no início de 2013, quando valiam 1,584 euros e 1,420 euros por litro, respectivamente.

Apesar desta evolução negativa dos preços, muitas famílias perderam poder de compra, devido à crise e, segundo a DGEG, em Março, o consumo de combustíveis tombou 10%.

No relatório da entidade pode ler-se que "continua a verificar-se uma quebra acentuada no consumo dos combustíveis com exceção do GPL Auto", cuja venda cresceu 5,6% no mesmo período.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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19
Mai 13

Combustíveis voltam a subir a partir de amanhã

O preço dos combustíveis deverá manter a tendência de subida, pela segunda semana consecutiva.

O preço dos combustíveis deverá manter a tendência de subida, pela segunda semana consecutiva, de forma mais acentuada na gasolina, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos, adiantou à Lusa uma fonte do sector.

O preço da gasolina deverá subir cerca de 1,5 cêntimos por litro na próxima semana, enquanto o preço do gasóleo deverá ter um aumento inferior a um cêntimo.

De acordo com dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) relativos a 2.625 postos de abastecimento no continente, o preço médio do gasóleo na quinta-feira era de 1,361 euros por litro, enquanto preço médio da unidade de gasolina era de 1,564 euros.

A OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) manteve quase inalterada a estimativa da procura mundial de petróleo em 2013, que deverá crescer em 800 mil barris diários, sobretudo devido às economias emergentes.

O relatório de maio da OPEP, organização responsável por 35% da oferta mundial de petróleo, estima que a procura este ano se situe em 89,66 milhões de barris por dia, ligeiramente abaixo da previsão de Abril (89,67 milhões de barris por dia).

Segundo o cartel, o aumento da procura de petróleo em 800 mil barris por dia em 2013 face a 2012 será essencialmente sustentado por países não membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) e pela China, cuja procura deverá aumentar em 360 mil barris por dia.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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17
Mai 13

OCDE defende mais imposto sobre o gasóleo. Preço subiria mais de 20 cêntimos por litro

O relatório sofre a reforma do Estado estima uma receita adicional de 1,3 mil milhões de igualar a taxa sobre o gasóleo à da gasolina

O agravamento das taxas de impostos ambientais é uma das alternativas propostas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) para permitir baixar a carga fiscal sobre o trabalho e as empresas. Uma das sugestões do relatório sobre a reforma do Estado, conhecido nesta terça-feira, é elevar o imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) aplicado ao gasóleo para o nível praticado na gasolina.
A organização assinala que o diesel, usado no transporte pesado de mercadorias, beneficia de uma taxa significativamente mais baixa, apesar de produzir mais emissões de CO2 e outros gases poluentes. Defende por isso o nivelamento da taxa de imposto com a praticada na gasolina. Não só em nome de razões ambientais, recomendação que vai no sentido de propostas já feitas na União Europeia, mas também porque geraria receitas adicionais que a OCDE estima em 1,3 mil milhões de euros. Considerando a actual diferença de ISP entre os dois combustíveis, aumentar a taxa para o mesmo nível da gasolina empurraria o preço do gasóleo para cima em mais de 20 cêntimos por litro. O agravamento do imposto seria ampliado no preço final pelo efeito do IVA que é uma percentagem aplicada já depois do ISP. O gasóleo é o combustível rodoviário mais usado em Portugal, representando quase 80% do consumo nacional. A razão pela qual o diesel substituiu a gasolina nos últimos anos, sobretudo nos automóveis ligeiros, é porque a carga fiscal mais baixa permite preços finais mais atractivos, não obstante o preço antes de imposto do gasóleo ser mais alto do que a gasolina.
O subsídio fiscal dado ao gasóleo por sucessivos governos, sobretudo desde que o petróleo começou a subir no final da década de 90, é um mecanismo de protecção do transporte de mercadorias e passageiros e, de certa forma, dos preços dos bens e serviços que os utilizam. A diferença poderia ser maior, mas limitada a alguns beneficiários, caso o poder político acedesse a uma das reivindicações do sector dos transportes que é a criação do gasóleo profissional fiscalmente mais favorável apenas para transportadores. Essa pretensão sempre esbarrou na oposição dos ministros das Finanças que temiam o impacto nas receitas. O ISP é a quarta maior receita fiscal do Estado, a seguir ao IVA, IRS e IRC, mas tem vindo a perder dimensão, fruto das fortes quedas no consumo de combustíveis desde 2009. A receita prevista pela OCDE com o aumento do imposto sobre o gasóleo corresponderia a um crescimento de mais 50% face à cobrança estimada para este ano. Mas um aumento desta magnitude no preço final do diesel teria consequências gravosas na procura do produto, com efeito negativo na receita, e poderia mesmo agravar a recessão na economia nacional.
Por outro lado, e no quadro da reforma do Estado e das poupanças de quatro mil milhões de euros, o governo tem afastado novos aumentos de impostos, não obstante esteja a equacionada uma taxa sobre as pensões.
Sobre o relatório, Pedro Lomba,  secretário de Estado adjunto do ministro Poiares Maduro, adiantou que se tratava de uma bússola e boa reflexão para a reforma do Estado, mas não se comprometeu com nenhuma sugestão concreta.

Há espaço para aumentar portagens em Lisboa e Porto

lll Os automobilistas são os alvos de outra sugestão da OCDE. A organização considera que há margem para aumentar mais o preço das estradas (portagens) nas duas principais áreas metropolitanas (Lisnoa e Porto). O objectivo seria reduzir o congestionamento e o tempo das deslocações. O relatório defende que, em paralelo com a melhoria do transporte público, há “espaço para tarifas mais altos e mais diferenciados para os utilizadores das estradas”. As tarifas rodoviárias em Portugal variam apenas em função do tipo de veículo (a classe das portagens), o que é pouco eficaz no combate às externalidades do transporte individual. O único factor que opera a este nível é o preço do estacionamento. O governo está estudar a diferenciação de portagens por região, beneficando as áreas mais pobres, e por hora ou dia, mas apenas nas concessões da Estradas de Portugal. Por outro lado, a questão  levantada pela OCDE remete para portagens nas entradas das cidades, uma matéria de competência autárquica.

 

fonte:http://www.ionline.pt/a

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