23
Jan 16

Gasóleo desce 2,2 cêntimos na próxima semana

O preço do gasóleo vai descer 2,2 cêntimos no início da próxima semana, refletindo a queda das cotações internacionais deste produto refinado, refere aoExpresso uma fonte do sector. No entanto, a cotação da gasolina manteve-se sem variações, pelo que os preços de venda ao público da gasolina não deverão ser alterados.

Os preços de venda da gasolina e do gasóleo estão aos valores mais baixos de 2011, devido ao excesso de produtos refinados existente no mercado e à queda que a cotação do petróleo continua a registar, com o valor do petróleo Brent abaixo dos 28 dólares por barril.

Com o fim do embargo ao Irão, o acréscimo de petróleo nos mercados internacionais será "significativo", o que leva os analistas do sector a admitirem que as cotações do petróleo deverão aproximar-se dos 20 dólares por barril durante o primeiro semestre de 2016.

 

fonte:http://expresso.sapo.pt/

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10
Jan 16

Gasóleo desceu 30 vezes no ano passado

Chegou a hora de fazer o balanço de 2015 nos combustíveis. O gasóleo registou 30 descidas e a gasolina apenas 23 no espaço de 52 semanas. 

 

Depois de uma subida de preços nos combustíveis no arranque de 2016, a próxima semana vai ser caracterizada pela descida de um cêntimo no preço do gasóleo e a subida de meio cêntimo na gasolina. No caso do diesel, o balanço das 52 semanas de 2015 aponta para um total de 30 descidas. O resultado é que, na última segunda-feira do ano passado, encher um depósito de 50 litros de diesel custava 52,9 euros, menos 4,7 euros comparativamente à primeira semana de 2015. Apesar do movimento de 23 descidas verificadas na gasolina ao longo de 2015, a verdade é que este combustível acabou o ano a custar em média 1,334 euros por litro, um valor praticamente igual ao início do ano (1,327 euros) e sem qualquer impacto significativo no bolso do consumidor. 

 

Fruto da agitação no Médio Oriente, a quebra de consumo de crude esperada na China e do aumento das reservas nos EUA, entre outros fatores, o valor do barril de petróleo fechou a semana abaixo dos 34 dólares, o valor mais baixo desde 2004. Há quem já vaticine o petróleo a 20 dólares, mas descontando essas previsões, a verdade é que o mercado tem registado quebras continuadas do índice Brent, que serve de referência para a Europa e que determina o preço de 60% do petróleo produzido em todo o Mundo. O “ouro negro” tem caído a pique, mas o consumidor não sente esse impacto de forma proporcional. “O que assistimos em 2015 foi a uma descida realmente acentuada do preço do petróleo, mas importa mais uma vez não deixar de destacar que o preço final dos combustíveis não tem correlação completa e absoluta”, afirma Paulo Carmona, presidente da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC). “A variação do preço internacional da gasolina e do gasóleo é justificado apenas em 80% pela variação do preço do petróleo. Aqueles produtos, tal como o petróleo, são transacionados em bolsas e não é raro, por exemplo, termos subidas do preço da gasolina e baixas do gasóleo, e vice-versa, estando o petróleo estável”, acrescenta. Na decomposição dos preços de referência, apurados pela ENMC, é percetível que o peso dos impostos é substancialmente diferente: cerca de 54% na gasolina e 45% no gasóleo, o que também ajuda a explicar variações diferentes nos dois produtos. A responsabilidade pelo facto de as quedas de preços não serem tão amplas quanto o esperado pelo consumidor tem também a ver com o facto de as refinarias estarem a aumentar as suas margens porque compram barato um produto (o petróleo) que é abundante e absorvem muita da descida que em teoria poderia ser repercutida no consumidor final. “Se virmos por exemplo o preço do pão, composto essencialmente por farinha e água, quando a farinha sobe os industriais reduzem a margem. Quando desce o preço nem sempre o refletem no preço do pão”, justifica o presidente da ENMC. O preço final pago pelo consumidor também é muito condicionado pela taxa de câmbio euro/dólar. Euro mais fraco significa mais despesa na compra do petróleo, que é sempre vendido em dólares. Os efeitos do petróleo barato são vários. Enumeramos aqui três dos mais visíveis. Automobilistas ganham As famílias sentem a baixa do petróleo através dos preços dos combustíveis. Uma vez que mais de metade dos veículos novos e antigos são diesel, as diferenças são sentidas de forma mais acentuada – gasóleo é mais sensível às variações do petróleo – pela maioria. Economia beneficia No fundo, toda a economia beneficia com o petróleo barato. Há um estímulo ao consumo, uma vez que as empresas baixam custos de transporte com combustíveis e até com o gás natural. Menores custos podem eventualmente resultar em preços finais mais baixos dos alimentos e de outros produtos. Fiscalidade aumenta Quanto menor for o preço do petróleo, maior o impacto fiscal. Se por absurdo o gasóleo custar 0, o consumidor terá sempre de desembolsar perto de 56 cêntimos por litro, tendo nesse caso um impacto fiscal de 91% no preço final (ISP+IVA+margens). - fonte: http://www.dinheirovivo.pt

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11
Abr 15

Gasóleo passa a custar quase 1,30 euros na próxima semana

A valorização das cotações do petróleo puxou pelos preços dos derivados, mas mais no caso do "diesel" que vai, assim, ficar mais caro nos postos de abastecimento nacionais. A gasolina não mexe.

Enquanto a gasolina não vai registar qualquer alteração, o preço do gasóleo vai voltar a aumentar na próxima semana, aproximando-se da marca dos 1,30 euros por litro. É o resultado da valorização das cotações deste derivado, num período marcado pela subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais. Isto numa semana "negra" para a moeda única europeia.

 

O litro do gasóleo vai registar um agravamento de um cêntimo a partir da próxima semana. Este aumento vai colocar o preço de venda ao público nos postos de abastecimento das gasolineiras de referência do mercado nacional acima dos 1,30 euros. Actualmente, o "diesel" está a ser comercializado perto de 1,29 euros, pelo que aumentará para bem perto de 1,30 euros. A gasolina vai manter-se em torno dos 1,54 euros.

 

Este aumento do preço do "diesel", o combustível mais utilizado pelos consumidores nacionais, resulta da valorização da cotação média semanal deste derivado nos mercados internacionais acompanhando o comportamento do petróleo. Tanto o West Texas Intermediate, em Nova Iorque, como o Brent, em Londres, subiram. Avançaram ambos 4,5%.

 

O câmbio acabou por acentuar a tendência. Enquanto em dólares a cotação média do gasóleo aumentou de 529 para 532 dólares por tonelada métrica, subindo 0,65%, em euros, a valorização foi de 0,86%. Isto porque a moeda única afundou face à divisa dos EUA. O euro acumulou, esta semana, uma queda de 3,18% para 1,062 dólares.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/m

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08
Fev 15

Preço do gasóleo dispara cinco cêntimos amanhã

Os automobilistas deverão ver a factura com os combustíveis penalizada a partir desta segunda-feira.

Fonte do sector petrolífero prevê um aumento de cinco cêntimos por litro, no gasóleo, e de seis cêntimos, na gasolina.

Este agravamento tem-se vindo a acentuar depois de um longo período marcado pela queda dos preços dos combustíveis.

Face ao preço médio da passada sexta-feira, a gasolina deverá passar a custar 1.391 euros. Já no gasóleo estima-se um aumento até aos 1.119 euros.

A justificar esta alteração de tendência está a subida da cotação do petróleo nos mercados internacionais. O brent do Mar do Norte, valor de referência para o mercado nacional, disparou 18% nas últimas 10 sessões, a maior subida dos últimos 17 anos (Março de 1998).

Na sexta-feira passada, o brent fechou a subir 2,17, para 57,80 dólares. A queda das cotações levou já numerosas petrolíferas adiar diversos novos projectos de exploração e produção de petróleo, sobretudo em águas muito profundas, onde os custos são muito elevados.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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04
Jan 15

Gasolina e gasóleo vão voltar a subir

Os combustíveis estão mais caros, em média, quatro cêntimos por causa da fiscalidade verde. Mas a subida pode não ficar por aqui. Ainda falta incorporar a atualização de uma taxa, relativa ao biocombustível, que vai fazer subir os preços 1,5 a dois cêntimos. A Galp aumentou os combustíveis logo no primeiro dia do ano em quatro cêntimos por litro, tanto a gasolina como o gasóleo. A BP e Repsol começaram por subir apenas 2,5 cêntimos, porque não incluíram uma das taxas cuja fórmula de cálculo só foi conhecida nas últimas horas de 2014. Ontem, os valores voltaram a ser corrigidos, com a gasolina e o gasóleo a subirem mais 1,5 cêntimos.

Mas os aumentos vão repetir-se. É que ainda falta cumprir uma outra norma ditada pela fiscalidade verde, relacionada com os biocombustíveis: o Governo impôs que o peso dos biocombustíveis subisse de 5,5% para 7,5% no litro do gasóleo, um aumento que se vai refletir proporcionalmente na gasolina. É uma subida de dois cêntimos na gasolina e 1,5 cêntimos no gasóleo. Tudo somado, a fiscalidade verde terá subido os combustíveis em cerca de seis cêntimos. Com a confusão instalada, nem todas as petrolíferas atualizaram já os preços, pelo que há postos em Portugal que têm o gasóleo ainda abaixo de um euro. A norte do País, uma das bombas mais baratas é a do hipermercado Jumbo, em Santo Tirso. Mesmo depois da atualização, ficou com o litro da gasolina 95 a 1,229 € e o de gasóleo a 1,049 €, mantendo por isso uma grande afluência. "Procuro sempre o preço mais baixo na minha zona e venho atestar porque, mesmo com os aumentos, é mais barato do que em outros postos de gasolina", diz ao CM Manuel Silva. "Está a um bom preço", refere uma outra condutora que aproveitou o facto de ir às compras ao supermercado para pôr gasolina. No entanto, diz temer um novo aumento: "Adoçaram-nos o bico e agora começam a aumentar, vamos lá ver onde vai parar."

fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/

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21
Dez 14

Gasóleo pode ficar abaixo de 1 euro este ano. Mas só por 1 semana

O litro de gasóleo já custa um euro e poucos cêntimos nas bombas dos hipermercados e se os preços voltarem a descer na semana do ano novo, na segunda-feira 28 de dezembro, pode mesmo passar a custar menos de um euro, o que já não acontecia desde o final de julho de 2009, e em todas bombas do país, segundo as estatísticas da Direcção Geral de Energia.

Os preços nos hipers só não descem a fasquia do euro já amanhã porque os três a quatro cêntimos que estão previstos baixar não são suficientes. Por pouco.

As contas são simples. Segundo os dados de ontem da DGEG, o gasóleo mais barato custava 1,049 cêntimos/litro no Jumbo de Santo Tirso. Menos os quatro cêntimos que descem amanhã, só chega a 1,009 euros/litro. Mas basta descer um cêntimo na semana seguinte para ficar a menos de euro.

Há depois outros hipermercados onde o gasóleo custa 1,053 ou 1,070 euros por litro e, nesse caso, era preciso que na semana do ano novo os preços recuassem mais de um cêntimo. Mas não é difícil, dado o cenário de descidas das últimas cinco semanas consecutivas.

O problema é que mesmo que o gasóleo desça a fasquia do euro a 28 de dezembro, esse preço só se manterá durante essa semana, poque no início de janeiro aumentam os impostos associados aos combustíveis por via do Orçamento do Estado e da fiscalidade verde.

Segundo as contas das gasolineiras e do Governo, o impacto desse aumento será de quatro cêntimos por litro no gasóleo. Destes, 1,5 cêntimos surge por via da nova taxa de carbono criada pela reforma da fiscalidade verde e 2,46 euros pela subida da Contribuição de Serviço Rodoviário. Ou seja, anula as descidas que existam nas duas semanas anteriores.

É precisamente por causa dos impostos que o especialista em energia e atual presidente da Endesa em Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, diz que os combustíveis dificilmente vão baixar a fasquia do euro. Ou baixam agora na última semana do ano - e apenas por uns dias - segundo as contas do Dinheiro Vivo. Ou então "porque as bombas dos hipers decidem fazer uma ação de marketing", comenta Ribeiro da Silva.

Aliás, é mais ou menos isso que se passa em Espanha, onde os hipers já vendem o gasóleo a 0,99 cêntimos. Preferem esmagar as margens ao máximo e ganhar menos por litro, mas vender mais litros. Há mesmo um, em Saragoça, onde custa 0,94 cêntimos. Mas não vale a pena correr, porque segundo a informação avançada pelo El Mundo, a maior parte dessas bombas são todas para lá de Madrid, ou seja, muito longe da fronteira portuguesa.

Segundo Ribeiro da Silva, estes preços são possíveis em Espanha porque a carga fiscal é muito menor e, "como os preços ainda vão corrigir mais, é possível que até os postos normais cheguem a ter o gasóleo a um euro ou menos". Mas em Portugal não. "Temos impostos superiores a Espanha e à média europeia e eles são aplicados tanto no combustível low cost como no high cost", diz.

Preços normais perto dos low cost

Em Portugal há 238 bombas low cost e nos hipermercados (313 conando com a Prio), que têm já mais de 30% do mercado.

Mas a maioria são postos normais, com preços mais altos, como se vê nas bombas das principais marcas (Galp, BP e Repsol), onde o gasóleo custa em média 1,22 euros e a gasolina 1,38 euros.

Ora, com a descida de três a quatro cêntimos de amanhã, estes preços aproximam-se dos low cost. O gasóleo ficará a 1,18 euros e a gasolina a 1,34, enquanto nos hipers o gasóleo custará um euro/litro e a gasolina 1,16 euros/litro.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/e

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19
Out 14

Gasóleo deve descer três cêntimos por litro na segunda-feira

Os preços dos combustíveis vão descer na próxima semana, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos nos mercados internacionais, com o litro da gasolina a baixar mais de seis cêntimos, naquela que será maior queda desde 2004, enquanto o gasóleo deverá descer três cêntimos por litro.

Também o preço do gasóleo vai manter a tendência de descida, ficando, a partir de segunda-feira, cerca de três cêntimos mais barato, adiantou à Lusa fonte do setor.

De acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), relativos a 2.677 postos de abastecimento, o preço médio do gasóleo na quinta-feira era de 1,278 euros por litro, enquanto o preço médio da gasolina estava fixado nos 1,523 euros por litro.

fonte:http://dinheirodigital.sapo.pt/

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26
Abr 14

Gasolina e gasóleo vão ter preços de referência

A gasolina e o gasóleo vao ter, segundo o semanário Expresso, preços de referência. O objetivo é oferecer aos consumidores um maior escrutínio na hora de escolher o vendedor.

O processo para a elaboração dos preços de referência será acompanhado, pelo que adiantou ao Expresso o secretário de Estado da Energia, pela Entidade Nacional do Mercado de Combustíveis e pela Autoriadde da Concorrência.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) não quer comentar para já a medida anunciada pelo Governo, adiantando que primeiro quer conhecer a forma como serão definidos os preços do gasóleo e da gasolina e só depois se pronuncia sobre o assunto.

Como TSF adiantou esta semana a fixação de um preço de referência vai tambem arrancar para o gás de botija.

fonte:http://m.tsf.pt/

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14
Mar 14

Gasóleo desce dois cêntimos na próxima semana

Preços do gasóleo e da gasolina descem a partir de segunda-feira.

Os preços dos combustíveis deverão descer na próxima semana. As cotações da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais baixaram nas últimas cinco sessões face à média da semana anterior. Um movimento que foi mais acentuado no gasóleo do que na gasolina.

A evolução das cotações em euros permite assim antecipar uma descida que poderá atingir os dois cêntimos por litro no preço do gasóleo, e inferior a um cêntimo no preço da gasolina.

Na segunda-feira, o preço médio do litro de gasolina em Portugal situava-se em 1,548 euros, enquanto o litro de gasóleo custava em média 1,337 euros.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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17
Mai 13

OCDE defende mais imposto sobre o gasóleo. Preço subiria mais de 20 cêntimos por litro

O relatório sofre a reforma do Estado estima uma receita adicional de 1,3 mil milhões de igualar a taxa sobre o gasóleo à da gasolina

O agravamento das taxas de impostos ambientais é uma das alternativas propostas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) para permitir baixar a carga fiscal sobre o trabalho e as empresas. Uma das sugestões do relatório sobre a reforma do Estado, conhecido nesta terça-feira, é elevar o imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) aplicado ao gasóleo para o nível praticado na gasolina.
A organização assinala que o diesel, usado no transporte pesado de mercadorias, beneficia de uma taxa significativamente mais baixa, apesar de produzir mais emissões de CO2 e outros gases poluentes. Defende por isso o nivelamento da taxa de imposto com a praticada na gasolina. Não só em nome de razões ambientais, recomendação que vai no sentido de propostas já feitas na União Europeia, mas também porque geraria receitas adicionais que a OCDE estima em 1,3 mil milhões de euros. Considerando a actual diferença de ISP entre os dois combustíveis, aumentar a taxa para o mesmo nível da gasolina empurraria o preço do gasóleo para cima em mais de 20 cêntimos por litro. O agravamento do imposto seria ampliado no preço final pelo efeito do IVA que é uma percentagem aplicada já depois do ISP. O gasóleo é o combustível rodoviário mais usado em Portugal, representando quase 80% do consumo nacional. A razão pela qual o diesel substituiu a gasolina nos últimos anos, sobretudo nos automóveis ligeiros, é porque a carga fiscal mais baixa permite preços finais mais atractivos, não obstante o preço antes de imposto do gasóleo ser mais alto do que a gasolina.
O subsídio fiscal dado ao gasóleo por sucessivos governos, sobretudo desde que o petróleo começou a subir no final da década de 90, é um mecanismo de protecção do transporte de mercadorias e passageiros e, de certa forma, dos preços dos bens e serviços que os utilizam. A diferença poderia ser maior, mas limitada a alguns beneficiários, caso o poder político acedesse a uma das reivindicações do sector dos transportes que é a criação do gasóleo profissional fiscalmente mais favorável apenas para transportadores. Essa pretensão sempre esbarrou na oposição dos ministros das Finanças que temiam o impacto nas receitas. O ISP é a quarta maior receita fiscal do Estado, a seguir ao IVA, IRS e IRC, mas tem vindo a perder dimensão, fruto das fortes quedas no consumo de combustíveis desde 2009. A receita prevista pela OCDE com o aumento do imposto sobre o gasóleo corresponderia a um crescimento de mais 50% face à cobrança estimada para este ano. Mas um aumento desta magnitude no preço final do diesel teria consequências gravosas na procura do produto, com efeito negativo na receita, e poderia mesmo agravar a recessão na economia nacional.
Por outro lado, e no quadro da reforma do Estado e das poupanças de quatro mil milhões de euros, o governo tem afastado novos aumentos de impostos, não obstante esteja a equacionada uma taxa sobre as pensões.
Sobre o relatório, Pedro Lomba,  secretário de Estado adjunto do ministro Poiares Maduro, adiantou que se tratava de uma bússola e boa reflexão para a reforma do Estado, mas não se comprometeu com nenhuma sugestão concreta.

Há espaço para aumentar portagens em Lisboa e Porto

lll Os automobilistas são os alvos de outra sugestão da OCDE. A organização considera que há margem para aumentar mais o preço das estradas (portagens) nas duas principais áreas metropolitanas (Lisnoa e Porto). O objectivo seria reduzir o congestionamento e o tempo das deslocações. O relatório defende que, em paralelo com a melhoria do transporte público, há “espaço para tarifas mais altos e mais diferenciados para os utilizadores das estradas”. As tarifas rodoviárias em Portugal variam apenas em função do tipo de veículo (a classe das portagens), o que é pouco eficaz no combate às externalidades do transporte individual. O único factor que opera a este nível é o preço do estacionamento. O governo está estudar a diferenciação de portagens por região, beneficando as áreas mais pobres, e por hora ou dia, mas apenas nas concessões da Estradas de Portugal. Por outro lado, a questão  levantada pela OCDE remete para portagens nas entradas das cidades, uma matéria de competência autárquica.

 

fonte:http://www.ionline.pt/a

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