Combustíveis

O consumo de combustíveis continuou em queda no primeiro trimestre, com a redução a atingir os 10% em março face ao mês homólogo de 2012, enquanto a venda de GPL cresceu 5,6% no mesmo período.

Já vendas de automóveis ligeiros caíram mais de 25% em novembro

O consumo de gasóleo em Portugal caiu 9,4% por cento em outubro relativamente ao mesmo mês de 2011, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Desde o início do ano passado que este indicador do INE se tem deteriorado. A quebra de 9,4% em outubro foi até das menos pronunciadas de 2012 - em setembro, por exemplo, a redução atingiu os 10%.

Em junho, a diminuição no consumo de gasóleo atingira os 11,6%, um recorde histórico.

O INE obtém estes números junto das principais empresas de distribuição de combustíveis. Os valores são apresentados como médias móveis de três meses, o que permite reduzir efeitos de variações episódicas.

Tal como o gasóleo, outros indicadores ligados ao setor automóvel têm este ano apresentado reduções brutais.

A Lusa acrescenta que as vendas de automóveis ligeiros, por exemplo, caíram mais de 25% em novembro deste ano relativamente ao mesmo mês do ano passado ¿ e mesmo este número já é uma grande melhoria relativamente ao início de 2012, quando as vendas de automóveis registaram quebras homólogas de mais de 50%.

Ainda segundo o INE, o indicador de atividade económica atingiu em outubro um valor de -2,1%, ligeiramente menos negativo que os -2,3% que se registaram no mês anterior.

Tanto o Governo como a troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) preveem que este ano a economia portuguesa vá encolher 3%, voltando a cair 1% no próximo ano, embora regressando ao crescimento no segundo semestre de 2013.

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Os portugueses estão a andar menos com veículos próprios. O consumo de gasolina e do gasóleo continua a apresentar «uma redução significativa», já que caiu mais de 9% em agosto.

No primeiro caso, o recuo foi de 9,2% e, no segundo caso, 9,3%, segundo o último relatório da direção geral de Energia (DGEG) sobre petróleo, gás natural e carvão, que é citado pela Lusa.

O mesmo relatório refere que, comparando com mesmo mês de 2011, o consumo de gasolinas caiu para 1,177 milhões de toneladas, enquanto o consumo de gasóleo se situou nos 4,709 milhões de toneladas, Foi o mais baixo do ano num mês de sazonalidade forte devido às férias e maior movimento nas estradas.

Em termos de longo prazo, o documento indica que o consumo de gasolina caiu em Portugal 16% desde 2010 até agosto passado, enquanto que o gasóleo a queda foi mais suave ao atingir os 12,8%.

Em termos globais, o consumo de combustíveis fósseis, quando comparado com o período homólogo do ano anterior, manteve uma redução de 4,1%.

A DGEG justifica este decréscimo devido «à elevada redução dos consumos, apesar do aumento muito significativo do consumo de carvão de 48,5%, resultante de uma maior utilização pelas centrais térmicas a carvão desde junho de 2011».

No respeitante aos produtos de petróleo, o relatório indica que se continuou «a verificar uma redução global muito significativa nos consumos (-11,0%), sendo mais significativa as reduções apresentadas no fuelóleo (-20,6%), no GPL (-16,5%) e no coque de petróleo (-10,2%)».

A redução verificada no consumo do fuelóleo deve-se principalmente «à diminuição dos consumos deste produto para a produção de energia elétrica (-57,4%)».

Em agosto, a cotação média do Brent, o petróleo que serve de referência para Portugal, foi de 91,42 euros por barril (113,37 dólares por barril), o que representa um aumento de 9,5% face à cotação média do mês anterior e um aumento de 18,6% face ao mês homólogo de 2011.

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O preço do gasóleo deverá subir amanhã meio cêntimo e o da gasolina três cêntimos. Desde o início do ano, a factura dos portugueses com o gasóleo agravou-se mais de quatro por cento e a da gasolina 9,6 por cento.

Mais uma vez, a razão adiantada pelas petrolíferas para este aumento prende-se com asflutuações das cotações internacionais, que nesta semana reflectem a diminuição dos stocks nos Estados Unidos. De acordo com fonte do sector, as cotações dos combustíveis "mantiveram-se elevadas, tendo-se verificado um maior agra-vamento nas cotações da gasolina do que nas do gasóleo".

O preço médio da gasolina 95 fixou-se, na última semana, em 1,708 euros, e o do gasóleo em 1,495 euros, segundo a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO). A estrutura de preços dos combustíveis referente à semana passadarevelava ainda que o peso dos impostos, entre IVA e Imposto sobre Produtos Petrolíferos, no gasóleo era de 43 por cento e na gasolina já atingia os 55 por cento.

O consumo nacional tem reflectido estes sucessivos aumentos dos combustíveis. Em Junho, o consumo global de combustíveis rodoviários caiu, em média, 8,7 por cento em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com os dados daDirecção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o consumo de gasolina diminuiu 8,3 por cento e o de gasóleo 8,5 por cento.

Em contrapartida, baixou a importação de combustíveis, o que tem efeitos positivos nabalança comercial do País. Os últimos dados disponíveis, também referentes a Junho deste ano, mostram que a importação de gasolinas diminuiu 49,7 por cento e a de gasóleo 50 por cento em relação ao mês homólogo do ano passado.

Nos EUA, o barril de petróleo fechou no último dia de negociação, sexta-feira, nos 96,42 dólares e em Londres (Brent) a 114,25 dólares.

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O consumo de gasóleo em Portugal caiu 11,6 por cento em junho, relativamente ao mesmo mês de 2011, a maior quebra de sempre, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O gasóleo representa dois terços do consumo de combustíveis em Portugal. O INE também regista dados sobre as vendas de gasolina, que em junho também sofreram uma redução muito significativa: caíram 10,7%.

Desde o início de 2011 que todos os meses os indicadores do INE para gasóleo e gasolina se têm deteriorado.

No caso do gasóleo, cujo consumo começou a ser contabilizado em 1990 pelo INE, a quebra de junho deste ano foi a maior já registada, escreve a Lusa.

O INE obtém estes números junto das principais empresas de distribuição de combustíveis. Os valores são apresentados como médias móveis de três meses, o que permite reduzir efeitos de variações episódicas.

Segundo os dados mensais da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), as vendas de gasóleo caíram quase 10 por cento no primeiro semestre de 2012 ¿ o equivalente a uma redução de 200 mil toneladas.

Os combustíveis voltam a subir esta semana, entre dois a três cêntimos, o que faz com que os portugueses gastem em média mais 8,5 euros para atestar um depósito médio de 50 litros do que há um ano.

De acordo com as contas da Lusa, atestar um depósito de 50 litros de gasóleo custava há um ano 66,6 euros. Com a nova subida, fica oito euros mais caro, atingindo os 75 euros.

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O preço do gasóleo e da gasolina regista esta semana uma subida até três cêntimos por litro em vários postos de abastecimento. Numa das maiores subidas de preço registadas este ano, o máximo histórico do gasóleo foi atingido em Março, a 1,4907 euros por litro, passando agora para 1,519 euros/litro. Quanto à gasolina, fica quase 15 cêntimos mais cara, visto que em Janeiro o preço médio era de 1,535 euros/litro.

A venda de gasóleo, que representa dois terços do consumo em Portugal, caiu quase dez por cento no primeiro semestre, face ao mesmo período do ano anterior, uma redução de 200 mil toneladas.

A queda de stocks nos EUA , e a habitual instabilidade no Médio Oriente são algumas razões apontadas para a o aumento das cotações.

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A venda de gasóleo, que representa dois terços do consumo em Portugal, caiu quase 10% nos primeiros seis meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Em causa, está uma redução à volta de 200 mil toneladas.

Até junho, foram comercializadas cerca 2,1 milhões de toneladas de gasóleo, o que compara com os 2,3 milhões do primeiro semestre de 2011, segundo contas feitas pela Lusa, a partir dos dados mensais da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

O consumo de gasóleo registou em junho uma queda de 8,5%. É o recuo mais acentuado do ano, até agora. Logo em janeiro, verificou-se uma quebra, de 6,3 por cento. A partir daí, os números agravaram-se, mês após mês.

As gasolinas também mantêm a tendência de queda, com as vendas a caírem 22,0% na gasolina sem chumbo 98 e de 8,3% na gasolina 95, que é a mais consumida.

De acordo com a DGEG, no mês de junho, os combustíveis apresentaram um agravamento do preço médio, na ordem dos 4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, uma tendência que se tem vindo a acentuar desde então, com um novo ciclo de subidas dos preços.

Surge este balanço no dia em que o preço do gasóleo e da gasolina voltou a subir. Os combustíveis estão até três cêntimos mais caros, naquela que é uma das maiores subidas do ano.

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Os portugueses estão a pôr o pé no travão no que toca ao consumo de combustíveis. Nos últimos meses, este cenário agravou-se de forma mais acentuada.

Os dados da Direcção Geral de Energia e Geologia relativos a maio mostram uma «tendência significativa de redução», com o consumo global de combustíveis rodoviários a cair 8,3% em relação a maio de 2011. 

«Com exceção do GPL Auto que apresentou um crescimento no consumo de +7,4%, os outros combustíveis rodoviários apresentaram um agravamento na redução do consumo», lê-se no relatório da DGEG.

Vamos aos números em pormenor: o consumo de gasolinadiminuiu 10,2% - a gasolina sem chumbo 98 registou uma redução de -23,1%, enquanto a gasolina sem chumbo 95 contabilizou um recuo de -8,8%.

Quanto aos gasóleos, em termos globais verificou-se uma redução do consumo de 8,2%, sendo que o abastecimento dos veículos com gasóleo rodoviário caiu 7,9%. A compra de gasóleo agrícola de baixou 4,3%. A maior quebra deu-se no gasóleo de aquecimento (-21,1%).

No período em análise, as cotações médias da gasolina dispararam 12,8% e para o gasóleo aumentaram 7,8%, o que se traduziu num agravamento do preço de venda ao público de 3,6% e 5,3%, respetivamente.

Com os combustíveis mais caros, não é de admirar que os os portugueses estejam a comprar menos gasóleo e gasolina. Num clima de austeridade, as famílias fazem contas à vida e trocam o carro pessoal pelos transportes públicos, bicicletas ou (re)começam a andar a pé. 

Uma boa notícia para os consumidores é que os combustíveisvão baixar esta segunda-feira: a gasolina deverá ficar cerca de um cêntimo mais barata; no gasóleo, a redução deverá ser inferior.

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Os camionistas estão "desesperados" com a subida do preço dos combustíveis e reivindicam ao Governo a criação de descontos para as empresas de transporte rodoviário de mercadorias.