29
Mai 14

Multas até 60 mil euros para postos que não venderem combustível low cost

A lei que obriga as empresas a vender gasolina e gasóleo simples, ou seja, não aditivado e por isso com mais barato, vai, finalmente, ser aprovada hoje em plenário na Assembleia da República, quase um ano depois do projeto lei ter sido entregue aos deputados. O diploma, a que o Dinheiro Vivo teve acesso, não se desvia muito desse documento, mas há alterações de detalhe.

As multas a aplicar a quem não cumprir a lei foram agravadas e agora podem ir até 60 mil euros, quando antes só iam até 44890 euros. Em detalhe, a coima para pessoas singulares vai de seis mil a 20 mil euros e para as empresas de 20 mil a 60 mil euros, pode ler-se no diploma.

O Governo alterou ainda as situações em que as empresas podem pedir dispensa de cumprir a lei, o que será aprovado pela nova Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENMC), respponsável por supervisionar o funcionamento do setor e da lei. Assim, o novo diploma deixa cair a ideia de que as gasolineiras que já fizessem descontos - desde que para todos os clientes - estavam isentas de vender produtos low cost.

Agora, a isenção é apenas para "os postos de abastecimento que se situem em municípios onde se verifique que, nos seis meses anteriores à apresentação do pedido de dispensa pelo respetivo comercializador retalhista, pelo menos 30% das quantidades de gasolina e gasóleo rodoviários simples tenham sido vendidas ao público para a respetiva área geográfica", diz o diploma. E acrescenta que esses combustíveis têm de ser vendidos "a um preço médio situado dentro do intervalo de valores do preço de referência" que será definido pela ENMC.

Na lei a ser aprobada hoje mantém-se, tal como já estava previsto no projeto-lei, que todos os postos novos ou em renovação têm de ter tanques para as low cost. E nas bombas existentes, é obrigatório para todas as que tiverem mais de quatro reservatórios, ou que tenham pelo menos quatro reservatórios afectos a apenas dois tipos de combustível ou ainda que disponham de oito ou mais locais de abastecimento. Os postos em licenciamento também terão de colocar low cost e todos terão de ter um distico que informe o cliente e que será definido em portaria.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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07
Mai 14

Proposta sobre combustíveis "low cost" chega ao parlamento "nos próximos dias"

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, afirmou, esta quarta-feira, que "nos próximos dias" será enviada ao parlamento a proposta para o fornecimento de combustíveis "low-cost" nos postos de abastecimento.

"Estamos no final do processo legislativo. O desenho que o Governo fez envolve decisão do parlamento", afirmou Moreira da Silva, na Comissão de Economia e Obras Públicas onde está a ser ouvido, esta quarta-feira, adiantando que "muito em breve" chegará à Assembleia da República a proposta do Governo.

Já no final de janeiro, o ministro tinha prometido para "muito em breve" a aprovação da legislação para o fornecimento de combustíveis mais económicos nos postos de abastecimento.

Em junho passado, o secretário de Estado da Energia entregou no parlamento o anteprojeto legislativo para o fornecimento de combustíveis "low-cost" [baixo custo] nos postos de abastecimento com mais de quatro reservatórios ou que disponham de oito ou mais locais de abastecimento.

Na sua intervenção inicial, Moreira da Silva resumiu as medidas tomadas pelo Governo no setor energético, referindo que na 12ª. avaliação da troika [Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu] foi apresentado um novo pacote de iniciativas, que vai além das exigências do programa de resgate.

"Depois de alcançar junto da troika o reconhecimento de missão cumprida, decidimos que os próximos cortes deviam ter efeito nos consumidores", disse Moreira da Silva.

fonte:http://www.jn.pt/P

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04
Mai 14

Combustíveis: ANAREC quer ‘low cost’ à venda em todos os postos

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC)quer que o Governo torne universal a venda de combustíveis low cost, permitindo que qualquer posto possa disponibilizar os produtos mais ‘básicos’ até agora restritos às grandes superfícies. E garante mesmo que a medida levaria à criação, no mínimo, de 2500 novos postos de trabalho. Ou seja, um por cada posto de combustível tradicional existente em Portugal.

O Governo entregou no Parlamento, já há quase um ano, um anteprojeto de lei que previa o alargamento do low cost aos postos tradicionais, mas apenas se tiverem quatro ou mais reservatórios ou oito ou mais locais de abastecimento (vulgo, mangueiras). Mas os revendedores querem que abranja os pequenos postos.

A ANAREC recusa que os pequenos estabelecimentos fiquem à margem deste negócio. “Não conhecemos o documento, já o pedimos e queremos ser parte ativa neste processo. Mas, a ser verdade esta opção, estamos contra. Não faz sentido que só os postos grandes possam vender low cost , é um combustível que deve estar disponível em toda a rede”, defende João Durão, líder da associação.

A nova direção tem apenas um mês em funções, mas promete tudo fazer em nome da igualdade de oportunidade na venda de um produto que vale já, segundo a própria ANAREC, 33% do mercado. E cuja entrega exclusiva às grandes superfícies levou “à perda constante de vendas” que, só nos últimos dois anos, provocou o “desaparecimento de cerca de 300 bombas de combustível e de 2000 postos de trabalho”.

Se os pequenos postos não tiverem condições físicas para vender combustíveis low cost em paralelo com os restantes, a ANAREC propõe duas soluções alternativas. A primeira é que o Governo promova a abertura de linhas de crédito especialmente vocacionadas para a reestruturação e modernização das ‘bombas’. A segunda é que quem não quiser investir nessa modernização deve, pura e simplesmente, poder escolher quais os combustíveis que coloca à venda, em função da procura dos seus clientes.

“Os postos de combustível disponibilizam hoje quatro produtos diferentes, o gasóleo, a gasolina, o aditivado normal e o super aditivado. Uma vez que o super aditivado tem, neste momento, um volume de vendas residual, achamos que deve ser o revendedor ou o concessionário a poder decidir qual o combustível que, na sua perspetiva comercial, lhe convém disponibilizar, podendo substituir o super aditivado pelo low cost”, defende o dirigente Francisco Albuquerque.

Uma solução que a ANAREC reconhece que não tem merecido o acordo das petrolíferas. Por isso, espera poder contar com o apoio do Governo.

“É uma questão de sobrevivência. A nossa atividade é posta em causa a partir do momento em que não temos low cost e precisamos que o Governo nos ajude, para que as companhias nos forneçam os mesmos produtos que disponibilizam às grandes superfícies, para dar sustentabilidade aos nossos postos”, defende a associação.

A ANAREC deixa, ainda, claro que não quer ficar com o negócio das grandes superfícies, mas sim, que estas possam, também, alargar sua gama de combustíveis, se assim o desejarem.

A nova direção promete continuar a lutar pela criação de um estatuto do revendedor de combustíveis líquidos e gasosos, uma das mais antigas reivindicações do sector, mas também por margens de comercialização “dignas e atualizadas”, a par da negociação de seguros equilibrados para a atividade e da redução do elevado índice de fugas sem pagamentos.

Agendada está já uma reunião com a Associação Nacional de Municípios para debater “alguma discricionariedade” existente ao nível das taxas dos municípios, como o caso mais recente da chamada taxa ecológica.


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“Governo protege gás natural e ataca o de botija”

Entrevista a João Durão, presidente da ANAREC

Quem ganha com a liberalização do combustível low cost? 
Ganha o consumidor, antes de mais, que deixa de ter de pensar onde há-de abastecer o carro em função do produto que quer. Ganham os concessionários e os revendedores, claro, mas também ganha o Estado e o país.

Porquê? 
Porque as vendas crescem, o que significa mais impostos - e nós somos o maior cobrador de impostos do país - e a criação de mais emprego. Pelo menos um posto de trabalho em cada bomba de combustível, ou seja, 2500 empregos.

O Governo quer criar preços de referência nos combustíveis e no gás de garrafa. Concorda? 
Por princípio somos favoráveis. Mas precisamos de mais informação .

O Governo justifica a medida dizendo que o gás de botija está caro. E, segundo um estudo recente, tem um preço mínimo superior em 50% ao gás natural. É verdade? 
Gostava de ver a credibilidades desses dados! Se é verdade, porque é que o Governo levou 10 anos para por o o IVA do gás natural à mesma taxa do gás de botija (23%)? A questão é que há uma proteção muito grande do Governo e da Petrogal ao gás natural e um ataque feroz ao de botija.

O gás não está caro? 
É capaz de estar ligeiramente acima do que devia estar. Mas a culpa não é dos revendedores. Há mais de cinco anos que nenhum revedendor mexe nos custos de distribuição, apesar do aumento do preço dos combustíveis. É importante ter em conta que sempre que há alterações de preços, o revendedor faz a alteração mínima imposta pelo fornecedor. Tal como há cinco anos não conseguimos mexer na tabela salarial.

O que pedem?
Queremos margens dignas. E queremos vender gás natural. A lei permite-o, as empresas legalizaram-se para isso, mas as companhias não nos vendem gás natural no gasoduto. Mandam-nos comprar um barco!

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt 

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10
Set 13

Combustíveis 'low cost' já em 2014

O Governo pretende avançar em 2014 com a inclusão de combustíveis de baixo custo nos postos de abastecimento, dando cumprimento à proposta entregue no parlamento, segundo o anteprojecto das Grandes Opções do Plano (GOP), a que a Lusa teve acesso.

No sector dos combustíveis, o Executivo destaca "a regulamentação da inclusão de combustíveis líquidos de baixo custo nos postos de abastecimento e a conclusão da revisão da Lei de Bases do Sector Petrolífero, com implicações, nomeadamente, na concorrência no segmento de revenda de combustíveis".

O Governo entregou em Junho no Parlamento o anteprojecto legislativo para o fornecimento de combustíveis 'low-cost' nos postos de abastecimento com mais de quatro reservatórios ou que disponham de oito ou mais locais de abastecimento.

Nessa altura, a Energia era um pelouro do Ministério da Economia, tendo entretanto, com a remodelação governamental, transitado para o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Este anteprojecto de decreto-lei, que se encontra em consulta pública, já estava previsto no Orçamento do Estado para 2013, que antecipava que "as instalações de abastecimento de combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo, designados por postos de abastecimento de combustíveis, devem assegurar aos consumidores a possibilidade de livre escolha das gamas de combustíveis líquidos mais económicos, nomeadamente os não aditivados".

O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, considerou que o plano do Governo para o fornecimento de combustíveis 'low-cost' vai aumentar os custos da petrolífera e reduzir os impostos pagos ao Estado.

"Vamos esperar que a legislação saia. Consideramos que o sector petrolífero é altamente competitivo e quanto mais o regulamentarmos mais problemas criamos", afirmou Ferreira de Oliveira, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados relativos ao primeiro semestre, quando questionado sobre o anteprojecto legislativo do Governo.

A proposta do Governo dá a alternativa aos distribuidores de serem excluídos da obrigação de comercialização de gasolina e gasóleo 'low-cost', se praticarem "regularmente descontos significativos nos preços de venda ao público dos combustíveis comercializados, desde que tais descontos sejam aplicáveis à generalidade dos clientes, de acordo com regras que virão a ser estabelecidas pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Se a proposta do Governo não for alterada, serão abrangidos os postos de abastecimento novos e os que "sejam objecto de uma renovação substancial". E quanto aos postos existentes são abrangidos os postos com mais de quatro reservatórios, os postos que disponham de, pelo menos, quatro reservatórios afectos apenas a dois tipos de combustível líquido e os postos que disponham de oito ou mais locais de abastecimento.

O Governo aprovou a 05 de Setembro o anteprojecto das Grandes Opções do Plano (GOP) com as grandes linhas orientadoras para o próximo ano e enviou-o hoje ao Conselho Económico e Social (CES) para que este órgão emita o respectivo parecer.

Após o parecer do CES, o Governo aprovará a proposta final de GOP para 2014 e, juntamente com a proposta de Orçamento do Estado, enviá-las-á para a Assembleia da República até 15 de Outubro.

fonte:Lusa/SOL

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22
Jun 13

Governo obriga gasolineiras a ter low cost ou a dar descontos a todos os clientes

O Governo vai avançar com a obrigatoridade de as gasolineiras venderem combustíveis não aditivados mas vai dar-lhes a alternativa: dar descontos, mas para todos os clientes e não apenas para alguns, como acontece hoje na maior parte dos casos.

"O que se entendeu foi dar um caminho alterativo às empresas para se atingir o mesmo resultado", explicou o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade na comissão de energia que decorre esta manhã no Parlamento.

De acordo com o dirigente a existência desta alternativa foi criada para "não truncar" as estratégias das empresas, algumas delas já em curso, e que é igualmente legítimo. "Desde que os clientes estejam satisfeitos e que o resultado seja o mesmo não vejo qualquer problema", comentou Artur Trindade.

Esses descontos terão, contudo, de ser aprovados pela Direcção Geral de Energia, segundo a proposta do decreto-lei hoje distribuída na mesma comissão.

Artur Trindade decidiu entregar o documento aos deputados para recolher cometários sobre as regras a aplicar, mas espera que "entre a recolha das sugestões e a publicação do decreto-lei não passem os 90 dias". 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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19
Jun 13

Combustíveis mais baratos vão estar disponíveis em todo o país

Com as novas regras para as bombas, as empresas que não queiram acrescentar tanques para o combustível de baixo custo têm como alternativa fazer um desconto aos clientes no mesmo valor.


A introdução dos combustíveis “low cost” vai permitir um desconto de 5 a 10 cêntimos no preço para os consumidores, segundo o PSD. O deputado Paulo Batista Santos garantiu que as novas regras para os postos de combustíveis vão entrar em vigor num prazo de três meses e assegura que os consumidores vão beneficiar das alterações. 

"Estamos a falar de uma poupança de 5 a 10 cêntimos por litro de gasolina ou de gasóleo, através da obrigatoriedade de implementar na rede de abastecimento postos de abastecimento no nosso país de tanques de gasolina e gasóleo não aditivados", disse aos jornalistas Batista Santos, á margem da audição do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, onde o governante entregou aos deputados o anteprojecto de decreto-lei para análise e recolha de sugestões. 

Os operadores podem cumprir a lei com dois novos tanques de gasóleo e gasolina “low cost”, ou através da implementação de um regime de descontos. 

“O grupo parlamentar do PSD empenhou-se muito nesta medida da introdução de uma rede nacional de combustíveis ´low cost’, chamados combustíveis não aditivados, que são mais baratos”, disse o deputado. “Queremos por isso pôr a Assembleia da República a colaborar para implementar uma rede nacional em que os consumidores possam beneficiar desses descontos.” 

O deputado social-democrata reconheceu que esta iniciativa pode não agradar às empresas de venda de combustível. "Sabemos que estas medidas vão encontrar alguma oposição, sobretudo das grandes companhias, mas estamos muito confiantes na determinação do Governo e o grupo parlamentar do PSD tem a expectativa de que esta medida seja implementada nos próximos 90 dias", destacou.

O secretário de Estado da Energia entregou no Parlamento o ante-projecto legislativo para o fornecimento de combustíveis "low cost" nos postos de abastecimento com mais de quatro reservatórios ou que disponham de oito ou mais locais de abastecimento. 

A proposta do Governo dá a alternativa aos distribuidores de serem excluídos da obrigação de comercialização de gasolina e gasóleo "low cost", se praticarem "regularmente descontos significativos nos preços de venda ao público dos combustíveis comercializados, desde que tais descontos sejam aplicáveis à generalidade dos clientes, de acordo com regras que vão ser estabelecidas pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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17
Abr 13

Diferença de preços dos combustíveis nos ‘hípers’ já atinge os 16 cêntimos

A diferença de preços dos combustíveis nos ‘hípers’ já atinge os 16 cêntimos, de acordo com um estudo da Kantar World Panel. Mas nem os preços mais baixos travam a queda no consumo, que é transversal, atingindo tanto gasolineiras de marca como ‘hípers’.

Para este comportamento do mercado, contribuiu o aumento de 7,5 por cento do preço médio por litro de gasóleo – que representa 55 por cento do consumo –, que atingiu 1,40 euros. 

O queda no consumo foi particularmente sentida no último trimestre de 2012, com uma redução de 10 por cento face ao período homólogo de 2011, ainda segundo o estudo. Por outro lado, o número de litros por abastecimento atingiu no último trimestre de 2012 o valor mais baixo desde 2009, cerca de 20 litros em média.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

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16
Abr 13

Gasolina low cost: Rede Energia abre mais um posto

A marca de combustíveis low cost, Rede Energia, inaugura hoje uma nova bomba, desta vez em Amarante, mais precisamente em Lufrei, na direção de Padronelo. Com esta inauguração, a empresa aumenta para onze o número total de postos de abastecimento em Portugal, disse em comunicado.

“O posto de Amarante é a terceira inauguração em 2013, e temos neste momento uma vasta carteira de potenciais novos negócios que são, na sua maioria, oriundos de revendedores que já conhecem as muitas vantagens em trabalhar com a Rede Energia”, disse o diretor-geral da empresa, Nuno Castela.

“Somos proprietários de três postos de abastecimento e já temos 2 com a imagem e produtos da Rede Energia. Não duvidamos em negociar o terceiro posto em breve, pois os ganhos são conclusivos e reconhecemos a importância dada pelo grupo a quem os representa”, disseram António Pedro Lopes e Daniel Cepa de Carvalho, sócios revendedores do posto da Rede Energia em Donim e agora também em Amarante.

É, por isso, objetivo da empresa, abrir mais bombas ainda este ano o que permitirá à Rede Energia reforçar aumentar os 30 postos de trabalho que tem atualmente.

Atualmente, a empresa detém quatro postos de abastecimento na zona da Grande Lisboa – Campo Grande, Olivais, Parede e Barreiro - e outros sete espalhados pelo país – Cartaxo, Crato, Santa Eufémia, Donim, Chão Duro, Vila Nova de Gaia (Quatro Caminhos) e Amarante.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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16
Fev 13

Presidente da Galp entende que bombas low-cost também devem vender combustível normal

Ferreira de Oliveira antevê fecho de bombas se legislação do Governo para venda de combustível low-cost em todas as bombas avançar e defende redução de impostos na gasolina.


O presidente da Galp Energia admite ter “muita curiosidade” em relação à legislação que o Governo está a preparar para obrigar as gasolineiras a disponibilizarem combustíveis low-cost. Ferreira de Oliveira defende, contudo, que então as bombas mais baratas também devem ser “obrigadas a ter produtos aditivados nos seus postos de abastecimento”.

Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, Ferreira de Oliveira referia-se à medida apresentada ainda em Outubro de 2012, altura em que o Executivo de Passos Coelho fez saber que pretende dinamizar as redes de combustíveislow-cost, incentivando a sua comercialização. A medida está, aliás, prevista no Orçamento do Estado para 2013 com o objectivo de minimizar os efeitos da subida do preço do petróleo. A ideia do Governo passa não só por estimular o aparecimento de novos postos que disponibilizem combustíveis mais baratos como por introduzir a oferta low-cost nas bombas já existentes.

Ferreira de Oliveira começa por esclarecer que “não há combustíveis low-cost, no sentido que às vezes se assume”, já que qualquer produto tem de cumprir as especificações dos fabricantes de automóveis. “Qualquer produto que é vendido à porta de uma refinaria, seja a refinaria A, B ou C, tem de cumprir com essas especificações técnicas, (...). Dou isso como assente, todos os combustíveis cumprem com as especificações necessárias”, insiste, esclarecendo que onde as bombas low-cost conseguem poupar é nos aditivos que escolhem para juntar ao combustível.

Ainda sobre o mesmo tema, o presidente da Galp garante que se a legislação avançar naturalmente que a cumprirá, mas tem “muita dificuldade em pensar como é que essa legislação se vai estabelecer, num contexto de um mercado livre, transparente e competitivo”. E acrescenta: “Tem como objectivo, tanto quanto entendo, forçar as empresas a reduzir o preço dos combustíveis, mas vai forçar as empresas a investir mais. Não consigo perceber como é que investindo mais se reduz os preços dos combustíveis.” Além disso, o responsável considera que já existem postos a mais no país e que a nova legislação pode precipitar alguns encerramentos.

Combustíveis vão aumentar?
Questionado na mesma entrevista sobre se a escalada de preços nos combustíveis poderá parar, Ferreira de Oliveira diz que “a evolução do preço dos combustíveis é um exercício impossível”, sobretudo numa altura em que muitas zonas do mundo estão a crescer. “Nós estamos aqui imersos numa depressão, mas a verdade é que o mundo tem vindo a crescer, e a crescer de uma forma muito relevante. E cada vez custa mais produzir o novo crude para refinar nas refinarias, porque o equilíbrio entre a oferta e a procura tem vindo a apertar”, justifica.

Sobre os preços praticados pela Galp, assegura que as refinarias se têm de guiar pelas cotações internacionais e que se optassem por baixar os preços “todos os grandes grossistas internacionais nos vinham comprar” e “era tudo exportado”.

Para o presidente da Galp, a solução para conter a escalada do preço dos combustíveis está do lado dos impostos, ainda que diga que a carga fiscal em Portugal está em linha com a dos outros países europeus. Contudo, antevê algumas hipóteses de melhoria na gasolina. “A nossa carga fiscal coincide com a média europeia, mas diverge num ponto: penaliza mais as gasolinas do que os gasóleos. Gostaria de ver as gasolinas menos penalizadas e os gasóleos, se possível, mantê-los. Se não for possível, tentar nivelar a carga fiscal entre gasolinas e gasóleos. Todos sabemos que o consumidor de gasolina é a classe média e a classe com menos proveitos. O consumidor de gasóleo são as empresas e a classe média-alta”, sublinha.

Quebra no consumo
As dificuldades financeiras e económicas de Portugal têm também tido reflexo no consumo de combustíveis, com o responsável pela Galp Energia a relatar que “o consumo em Portugal em 2012 foi dois terços do de 2005”.

Em resposta a uma pergunta sobre se a Galp não devia pagar mais impostos para ajudar o país, Ferreira de Oliveira foi peremptório: “A nossa empresa deve ser o maior colector de impostos depois do Ministério das Finanças. Todos os dias recolhemos impostos, nos pontos de venda, quer em Portugal quer em Espanha, que devolvemos de imediato ao governo – ISP e IVA em quantidades multibilionárias.”

“Portugal não aguenta mais desemprego”
Já no campo político, o administrador reforça que é muito importante que Portugal cumpra os compromissos com os credores, até para não afastar os investidores do país. “Se emprestasse 1000 euros a uma pessoa e ela viesse ter comigo uma semana depois a dizer que só me pagava 500, não voltava a emprestar. Portanto, é importante que o país cumpra, mas também é importante que mantenha um diálogo permanente com os credores, para demonstrar que vai ter capacidade de pagar a longo prazo a dívida que tem”, diz, citado pela TSF e Dinheiro Vivo.

Ferreira de Oliveira afirma acreditar na recuperação do país apesar dos momentos “extremamente difíceis” que se vivem, mas deixa um alerta: “Sem retomarmos o emprego e o crescimento económico nós não saímos deste esforço, mas para isso é preciso investimento. Infelizmente, a maioria do investimento tem que vir de fora e, para vir de fora, os investidores têm de confiar que somos uma economia com as condições básicas para crescer. E reforça, em resposta à pergunta sobre se o país aguenta mais impostos, que “Portugal não aguenta mais desemprego”.

 

fonte:http://www.publico.pt/


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11
Fev 13

Galp admite fechar postos se projeto "low cost" significar perder dinheiro

O presidente da Galp admitiu, esta segunda-feira, fechar postos de abastecimento se o projeto do Governo de inclusão de combustíveis de baixo custo levar a petrolífera "a perder dinheiro".


Em declarações aos jornalistas, Ferreira de Oliveira disse que ainda não percebeu como é que o Estado pretende incluir combustíveis líquidos de baixo custo ("low cost") nos postos de abastecimento, proposta da maioria parlamentar PSD e CDS-PP que foi aprovada, por unanimidade, no Parlamento, em novembro.

"Não percebemos como é que o Estado vai obrigar uma empresa a vender o que uma empresa não quer vender", declarou Ferreira de Oliveira.

Ainda assim, o presidente da Galp garantiu que "a empresa é cumpridora da lei" e, "se não conseguir, porque significa perder dinheiro, a Galp fecha o posto".

As instalações de abastecimento de combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo, designados por postos de abastecimento de combustíveis, devem assegurar aos consumidores a possibilidade de livre escolha das gamas de combustíveis líquidos mais económicos, nomeadamente os não aditivados", diz a proposta aprovada por todos os grupos parlamentares.

"Ainda não percebi qual é o formato, mas estamos tranquilos", acrescentou.

Ferreira de Oliveira lembrou que "os portugueses, quando compram gasolina pagam essencialmente impostos", questionando se alguém percebe "porque é que o imposto por um litro de gasolina é maior do que o do gasóleo".

Questionado sobre o conceito de postos de abastecimento de baixo custo que a Galp lançou em 2010 em Setúbal, com a designação "Galp Base", Ferreira de Oliveira explicou que "foi uma experiência em estações de serviço em que a alternativa era fechar" e que " vale a pena como uma alternativa a fechar".

fonte:http://www.jn.pt/Pa


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