Combustíveis sofrem maior aumento dos últimos cinco meses
A factura dos combustíveis vai voltar a encarecer na próxima semana. Fontes do sector sondadas pelo Jornal Económico apontam para uma subida de preço tanto para o gasóleo como para a gasolina de 3 cêntimos por litro: “A evolução dos preços de venda ao público deverá registar aumentos de até três cêntimos para ambos os combustíveis”. E para todos os tipos de produto, “sejam eles simples, normais ou premium”.
As subidas vão sentir-se tanto nas bombas das principais gasolineiras como nos postos dos hipermercados, onde “os aumentos devem rondar os dois cêntimos por litro para ambos os produtos”, apurou o Jornal Económico.
A concretizarem-se estes movimentos, será a maior subida dos combustíveis desde Maio, segundo os dados disponibilizados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Um aumento que levará o preço do gasóleo para máximos de Julho de 2015, enquanto a gasolina subirá para máximos de quatro meses.
A contribuir para a escalada dos preços está o aumento das cotações da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais, que acompanham o aumento do crude. O Brent, petróleo de referência na Europa, está a registar a segunda subida semanal superior a 7%. A desvalorização do euro face à ‘nota verde’ agrava ainda a subida dos preços dos combustíveis para os consumidores europeus, dado que a matéria-prima é negociada em dólares.
Segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio do litro de gasolina em Portugal está actualmente nos 1,440 euros, enquanto o gasóleo vale 1,206 euros. As cotações podem no entanto variar nos postos de abastecimento, já que o preço fixado na rede tem ainda em conta o nível de concorrência, da oferta e da procura em cada mercado e o nível de custos fixos de cada posto.
De acordo com o último relatório de Bruxelas, depois de impostos, o preço médio da gasolina 95 octanas praticado em Portugal é o sétimo mais caro em toda a UE. Já o gasóleo ocupa a nona posição entre os 28 países do espaço comunitário. - fonte:http://www.jornaleconomico.sapo.pt/