07
Fev 12

BP vende negócio de GPL em Portugal

A BP anunciou esta terça-feira a venda das suas operações de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) em Portugal, Reino Unido, Áustria, Polónia, Holanda, Bélgica, Turquia, China e África do Sul, uma transacção que deverá estar concluída até ao final de 2013. 

De acordo com a informação da empresa petrolífera, o negócio envolve as garrafas de gás e enchimento de reservatórios em Portugal, Reino Unido, Áustria, Polónia, Holanda, Bélgica, Turquia, China e África do Sul, a actividade de venda grossista não integrada na área de refinação da empresa e os terminais de armazenamento, bem como as instalações de enchimento de garrafas ou de gás embalado. 

Esta alienação, decisão antecedida por uma revisão do portefólio da BP relativo ao GPL, integra ainda os activos ao nível da logística bem como as bases de dados de clientes e as respectivas licenças.

«A BP considerou que o negócio em questão poderá oferecer oportunidades de crescimento a outras empresas que nele queiram investir e permitir à BP manter o foco nas suas actividades de refinação e marketing em áreas em que assume a liderança dos respectivos mercados ou que, no longo prazo, terá a capacidade de crescer e manter a sua posição em mercados competitivos», explica a nota enviada à Lusa pela empresa.

Segundo a mesma nota, a BP explica que tenciona manter o negócio de Autogas na Europa e os outlets de venda grossista de GPL de forma a assegurar o apoio às respectivas refinarias.

«A BP quer continuar a ser um player relevante no mercado europeu de Autogas e reforçar a oferta na área dos combustíveis», disse Tufan Erginbilgic, responsável da empresa para as áreas de refinação e marketing.

Segundo a BP, «os futuros compradores terão a capacidade de capitalizar os activos em questão e reforçar o seu posicionamento de mercado, salvaguardando os interesses dos seus clientes, parceiros e outras entidades». 

A BP continuará a gerir o negócio das garrafas de gás e do enchimento de reservatórios até à concretização da venda, garante, referindo que espera concluir a alienação até ao final de 2013, estando sujeita a questões de regulamentação e aprovações locais.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

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16
Ago 11

Combustíveis na BP mais baratos 1 cêntimo. Preços voltam a cair na quarta-feira

BP baixou hoje em um cêntimo a gasolina e o gasóleo e vai fazer uma nova redução de preços na quarta-feira no mesmo montante, disse à Lusa fonte oficial da petrolífera.

 

“A BP baixou um cêntimo em todos os produtos”, disse à Lusa fonte da petrolífera britânica, naquela que é a terceira descida consecutiva.

 

Atualmente, na BP, o preço de referência do litro da gasolina sem chumbo 95 é de 1,589 euros por litro e no gasóleo rodoviário de 1,389 euros.

 

No entanto, todos os preços são de referência, variando entre os postos de abastecimento.

A mesma fonte disse ainda que a empresa vai descer novamente os preços esta quarta-feira: “Vamos voltar a reduzir, deverá ser num valor similar”, acrescentou.

 

BP acompanha assim o movimento das principais petrolíferas a operar em Portugal que, acompanhando a queda do petróleo nos mercados internacionais, desde as 00:00 de segunda-feira baixaram o preço indicativo dos combustíveique comercializam.

 

A Galp, líder de mercado, baixou o preço de referência do litro de gasolina em quatro cêntimos para 1,564 euros e o do gasóleo em três cêntimos para 1,379 euros.

 

Já na Cepsa houve uma redução de 3,4 cêntimos na gasolina e 2,8 cêntimos no gasóleo.

 

Por sua vez, a Repsol fez descer o preço de referência de ambos os combustíveis em três cêntimos.

 

Os preços do petróleo continuam hoje cair nos mercados internacionais. Em Nova Iorque, pelas 14:10 (hora de Lisboa), o barril de "light sweet crude” para entrega em setembro era negociado a 86,19 dólares, menos 1,69 dólares face ao dia anterior.

 

Já em Londres o barril de Brent caía 74 cêntimos para 109,10 dólares, menos 0,03 dólares do que na sessão anterior.

 

Segundo os analistas, os preços da matéria-prima estão a ser pressionados pelo abrandamento do crescimento económico nos Estados Unidos e na Europa. Hoje, foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha abrandou no segundo trimestre para apenas 0,1 por cento face ao período anterior, contra os 0,4 por cento antecipados pelos economistas.

 

"A economia alemã é a grande líder de crescimento na Europa. Se esta diminui vai pesar sobre o resto" dos países, observou Andy Lipow Oil Associates da Lipow, citado pela agência de notícias France Presse.

fonte:http://www.ionline.pt/

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10
Abr 11

BP afasta entrada no negócio de combustíveis ‘low cost’

A prioridade da petrolífera é manter a quota de mercado em Portugal, que oscila actualmente entre 18% e 20%.

As petrolíferas que operam em Portugal, apesar de estarem fortemente pressionadas pela fuga de clientes para as marcas brancas e para os hipermercados, recusam entrar no negócio dos combustíveis ‘low cost'. E a BP Portugal, com cerca de 20% do mercado de distribuição e com numerosos activos na área da armazenagem e da logística, não é excepção.

Em entrevista ao Diário Económico, o presidente da empresa em Portugal, Francisco Vieira, garante que esta opção não faz parte dos planos da companhia. "Há a convicção de que, sendo o ‘low cost' um segmento de mercado acessível, é possível de implantar. Isto tem, porém, a ver com estratégias de mercado. Na nossa opinião, é um modelo de negócio, à semelhança do que acontece com as companhias aéreas. Implica um determinado tipo de investimento e infra-estruturas que têm de ser feitas de raiz", argumenta o gestor.

"Nos hipermercados, o combustível é um modelo acessório da actividade de distribuição. Existe uma série de sinergias que permitem montar um negócio, que é lateral e que possui custos de operação e funcionamento significativamente mais baixos do que um posto de combustível de marca, com todo o investimento que está associado a essa rede de distribuição", sublinha Francisco Vieira. "Nós temos, porém, uma marca que custa muito dinheiro e que queremos manter sob os mesmos valores", explica.

Francisco Vieira defende que a concorrência é a arma mais eficaz para pressionar a descida dos preços. "Em determinadas áreas do País, onde existe uma verdadeira competição, mais potenciada pela presença de hipermercados e pelas marcas brancas, a maioria das petrolíferas acaba por entrar num posicionamento táctico de preços que objectivamente estão em linha com o ‘low cost'. Mas aqui não há diferença quanto ao tipo de combustível usado. São os mesmos que usamos na nossa rede e não combustíveis de menor qualidade e mais acessíveis", defende.

Os hipermercados e operadores independentes concentram hoje mais de 24% do mercado. Um número que está bem longe dos 15% registados há três anos. Ainda assim, a Galp controla 35% do restante bolo, partilhando a Repsol e a BP cerca de 20%, cada uma.

A crítica do gestor é igualmente extensível ao possível cenário de imposição de uma rede de ‘low cost', por parte do poder político. "Não vejo como é que a lei pode, num mercado liberalizado da União Europeia e da OCDE, forçar uma companhia a vender através de determinados modelos de negócio que não são os seus. Vamos esperar para ver."

Francisco Vieira contesta ainda a cedência de infra-estruturas de logística e armazenamento a terceiros, como forma de incentivar a importação de combustíveis. Em causa está a promessa, por concretizar, do Governo de José Sócrates, no âmbito da regulamentação da lei bases do sector petrolífero.

"Quanto aos pontos de entrada de combustíveis e aos terminais de armazenamento, não há qualquer barreira à construção de mais infra-estruturas. Só não há mais porque ninguém quer investir. Há pontos no País e há portos que têm terrenos para concessão. O que não é expectável é que, a custo zero, todas as instalações de armazenagem e transporte que foram fruto do investimento das companhias sejam, de repente, postos nas mãos de terceiros", defende.

A BP importa actualmente cerca de 25% do combustível que consome na sua rede no mercado português.

A aposta numa carreira petrolífera
Com uma carreira fortemente ligada ao sector petrolífero, Francisco Vieira está há seis meses à frente dos destinos da BP Portugal. O gestor, depois de ter passado pela Mobil Oil e pelo exército, como oficial engenheiro, acabaria por ingressar na BP Portugal em 1993. Com 58 anos, Francisco Vieira é licenciado em engenharia mecânica, pelo Instituto Superior Técnico.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 
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08
Fev 11

BP escolhe Portugal para lançar nova fórmula de combustíveis

Portugal foi o país escolhido pela BP para o lançamento mundial de uma nova fórmula em toda a sua gama de combustíveis, com a qual a petrolífera espera consolidar a sua posição de líder de mercado no segmento premium.

 

A nova fórmula é o resultado de cinco anos de investigação no Global Fuel Technology Center, na Alemanha, e a BP considera que contribui para melhores resultados na limpeza e no desempenho dos motores.

"Portugal vai ser o primeiro país a lançar esta nova fórmula, que estará disponível em todos os produtos que vendemos no mercado, e a razão disto é a posição que detemos hoje no mercado nacional, o facto de sermos dentro do grupo uma associada que tem reputação dentro da sua área geográfica e porque todos os produtos pioneiros que foram lançados em Portugal tiveram pleno sucesso", disse à Lusa o director de comunicação da BP, Luís Roberto.

O responsável, que falava durante uma visita aos laboratórios tecnológicos da BP em Bochum, na Alemanha, garantiu que a introdução da nova fórmula nos combustíveis - que passarão a ter o nome BP Ultimate Invogorate - não fará subir o preço final da gasolina e do gasóleo.

"Não vai haver qualquer alteração de preço. Há aqui uma grande aposta na inovação, na qualidade e na estratégia de consolidação da posição de market leaders da BP em Portugal [no segmento Premium]. E se possível aumentá-la", disse Luís Roberto.

A BP, disse o mesmo responsável, detém actualmente uma quota de 27% no segmento dos combustíveis premium, e o novo produto pode mesmo contribuir para uma melhoria dessa percentagem.

 

A nossa primeira prioridade é consolidar, mas também fazer com que esta quota de 27% [no segmento premium] suba ainda mais", disse Luís Roberto, acrescentando que a empresa não teme lançar um novo produto em momento de preços altos dos combustíveis.

A fórmula Invigorate, que será introduzida em todos os combustíveis mas em maior quantidade na gasolina 98 octanas e no Gasóleo Premium, foi criada para limpar os motores da acumulação de depósitos (essencialmente carbono resultante da ignição do combustível) e protegê-los contra os efeitos da oxidação e desgastes (ao introduzir componentes que reduzem a fricção). Segundo a BP, o resultado é um melhor desempenho, menores emissões e menor consumo.

"Vai apetrechar os nossos combustíveis com características que vão fazer com que os carros que conduzimos diariamente obtenham performances nunca antes verificadas. Nos últimos cinco anos foram feitos testes que nos comprovam que este é o melhor produto que alguma vez produzimos na BP", disse a mesma fonte.

Na prática, a BP continuará a vender gasolina e gasóleo refinados em território nacional pela Petrogal aos quais depois é acrescentada a nova fórmula, produzida na Alemanha e enviada para Portugal em bidões.

fonte:http://www.jn.pt/

 

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