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Out 15
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Combustíveis dão origem a cinco queixas todos os dias

Os combustíveis dão origem a uma média de cinco queixas por dia por parte dos consumidores. O preço motivou 139 reclamações em cinco meses e é a segunda causa, logo a seguir aos 240 "protestos" causados pelo mau atendimento nas estações de serviço. A Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) registou ao todo 792 queixas entre maio e setembro.

Os preços praticados nos postos de combustível não estão no topo da lista das reclamações recolhidas pela ENMC desde maio, altura em que as competências passaram para a alçada desta entidade, mas ainda assim representam 18% do total. "Há queixas que se ligam com a redução abaixo do custo do crude nos mercados internacionais. No fundo, os consumidores acham que os preços em bomba nunca acompanham as descidas da cotação do petróleo. Nesses casos, elaboramos uma nota explicativa aos reclamantes", explica Filipe Meirinho, diretor da Unidade de Produtos Petrolíferos da ENMC.

O atendimento, a causa número um das reclamações, relaciona-se com a forma como os funcionários dos postos de combustível lidam com os consumidores. Nestes casos, a ENMC elabora recomendações para melhorar o atendimento, sugerindo, por vezes, a criação de normas de conduta dirigidas aos trabalhadores.

A obrigatoriedade de vender combustíveis simples ("low cost") em todos os postos do território nacional entrou em vigor em abril último e a verdade é que a qualidade da gasolina ou do gasóleo motivou apenas sete queixas em cinco meses, situando-se mesmo no último lugar do ranking das reclamações recolhidas pela ENMC.

Os motivos que explicam a indiferença dos consumidores ao fator qualidade são vários. Vítor Machado, responsável técnico da Deco Proteste, lembra que a etiquetagem que explica a composição de cada combustível, medida que entrou em vigor com a introdução dos "low cost", é incompreensível para a grande maioria dos cidadãos. Para complicar ainda mais o cenário, saiu entretanto uma portaria que permite às petrolíferas não divulgarem toda a composição nos autocolantes, ao abrigo da proteção de segredo comercial.

"É verdade que os combustíveis simples acabam por ter o mesmo desempenho que têm os aditivados. A Deco provou isso com a sua iniciativa Igual ao Litro, em 2012, altura em que quase só os hipermercados vendiam os "low cost". Testámos alguns aditivados e combustíveis simples e a conclusão é que não havia diferença", explica Vítor Machado.

A pouca diferença de preço entre os combustíveis simples e os aditivados foi sempre motivo de polémica. O preço médio do gasóleo "low cost" situava-se, anteontem, apenas 3,5 cêntimos por litro abaixo da versão aditivada do mesmo combustível. "Algo está mal com o mercado. Por exemplo, é estranho as marcas terem promoções permanentes, nomeadamente para clientes de hipermercados ou bancos. Os preços base não estarão inflacionados?", questiona Vítor Machado.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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03
Out 15
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Out 15

Combustíveis voltam a cair

Após uma semana marcada por um aumento, ainda que ligeiro, dos preços nos postos de abastecimento, os preços dos combustíveis arrancam na próxima semana com valores mais baixos, especialmente os da gasolina.

Vem aí uma nova descida dos preços dos combustíveis. Na próxima segunda-feira, já depois das eleições legislativas de domingo, os valores de venda nos postos de abastecimento nacionais vão ser revistos em baixa, corrigindo da subida registada esta semana. A descida será mais expressiva no caso da gasolina.

Apesar de tanto as cotações do petróleo, como o euro face ao dólar, apresentarem variações quase nulas no acumulado da semana, não foi isso que aconteceu com os preços dos combustíveis nos mercados internacionais. Tanto a gasolina como o gasóleo perderam valor. A gasolina ficou 4,5% mais barata, já o "diesel" recuou 1,5%.


Estas variações nas cotações médias semanais da tonelada métrica de ambos os produtos vão permitir alguma poupança na hora de atestar o depósito do carro, no arranque da próxima semana. A gasolina pode mais do que compensar o aumento desta semana, havendo margem para que recue em cerca de dois cêntimos por litro.


No caso do gasóleo, o combustível mais utilizado pelos portugueses, a margem é menor, mas é possível que os valores de venda ao público registem quebras na ordem de 0,5 a um cêntimo por cada litro, de acordo com os cálculos do Negócios que têm por base as cotações destes produtos publicadas pela Bloomberg.


Perante estas descidas, a gasolina simples poderá assim recuar para valores médios de 1,343 euros por litro, tendo em conta que o preço médio nos postos de abastecimento nacionais no arranque desta semana era de 1,363 euros, de acordo com a Direcção-Geral de Energia e Geologia. O gasóleo simples custava, em média, 1,137 euros. 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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