Combustíveis

O preço dos combustíveis deverá cair entre 1 e 2 cêntimos na próxima semana, avança a imprensa desta sexta-feira antecipando o movimento como efeito da decisão anunciada ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Segundo o Jornal de Negócios, o cartel de exportadores não chegou a acordo para reduzir o nível de oferta e isso teve um forte impacto na cotação da matéria-prima e dos produtos derivados, o que por sua vez terá reflexo nos preços cobrados nos postos de combustíveis já na próxima semana.

Contrariando as expectativas, a organização – reunida ontem em cimeira interministerial, em Viena - decidiu manter a sua quota de produção nos 30 milhões de barris diários, um tecto que se mantém formalmente sem alteração desde dezembro de 2011.

A cotação do crude desceu fortemente, ontem, depois do anúncio de manutenção do plafond de produção dos países membros da Opep.

Depois de terem caído mais de 6,5%, na quinta-feira, para menos de 73 dólares/barril, os preços seguem hoje a recuperar, com o brent de referência  para Portugal a cotar nos 73,11 USD por barril, mais 0,73% do que no fecho anterior, segundo dados da plataforma ICE, pelas 12:30 (hora de Lisboa). Por seu lado, o crude leve da bolsa Nymex avançava 0,30%, para os 69,23 USD na transação electrónica.

Refletindo a evolução dos preços petrolíferos e em linha com o comportamento das pares europeias do setor, a Galp Energia prosseguia em queda pronunciada na bolsa nacional. O título deslizavam quase 6%, para os 9,78 euros, um mínimo de, pelo menos, dois anos para o papel cotado no Euronext Lisbon (PSI20).

fonte:http://dinheirodigital.sapo.pt/n

De acordo com o cálculo da recém-criada Entidade Nacional para o Mercado (ENMC), o preço grossista semanal do litro de gasóleo é de 1,136 euros por litro, valor que até ao cliente final sofre o acréscimo dos custos de distribuição e a margem bruta do comercializador, o que representava na quinta-feira mais 12 cêntimos, segundo a média de preços publicada pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Mas no posto de abastecimento, considerado mais económico pela DGEG, que fica em Ansião, no distrito de Leiria, o preço do litro de gasóleo era de 1,172 euros, cerca de 3,5 cêntimos a mais. Também o preço da gasolina no mesmo posto custava apenas mais três cêntimos do que o preço de referência (1,349 euros por litro face aos 1,317 de preço de referência).

A ENMC decidiu deixar de fora do cálculo dos preços de referência os custos de distribuição e a margem bruta de comercialização para não perturbar o objetivo da medida do Governo.

Na proposta apresentada na quinta-feira ao Conselho Nacional de Combustíveis, a entidade liderada por Paulo Carmona opta pelo preço de abastecimento grossista "para evitar a complexidade da consideração das múltiplas geografias e do funcionamento de postos de abastecimento ou das cadeias logísticas capilares de transporte de botijas".

"Dessa forma, resultariam uma multiplicidade de preços de referência, contribuindo para um excesso de informação que perturbaria o alcance da medida", justifica em comunicado.

O Governo explicou a decisão de fixar preços de referência para os combustíveis com a possibilidade de "escrutinar os valores praticados" e "permitir verificar, concelho a concelho, as situações que mais se afastam desses valores".

A missão ficou sob a responsabilidade da ENMC, sucessora da antiga EGREP.

A metodologia de cálculo dos preços de referência será ainda objeto de apreciação pelo Conselho Nacional dos Combustíveis, onde estão representados os principais intervenientes no mercado - APETRO, ACP, DECO, ANTRAM, ANTRAL, APPB, ANAREC, APDC, CAP, CIP, APED e EDIP.

fonte:http://www.jn.pt/

O preço de referência do gasóleo vai descer a partir de segunda-feira.

Segundo apurou o Económico junto de fonte do sector, o 'diesel' vai baixar até um cêntimo na próxima semana. Já a gasolina deverá ficar inalterada.

"Esta semana o valor médio das cotações do gasóleo nos mercados internacionais diminuiu ligeiramente face à média da semana anterior, e o da gasolina manteve-se constante. Tendo em consideração estes movimentos é de esperar uma descida no preço de venda do gasóleo que deverá rondar 1 cêntimo por litro", explicou a mesma fonte.

O preço de referência do litro de gasolina em Portugal é actualmente de 1,545 euros enquanto o do gasóleo vale 1,251 euros. Em qualquer dos casos trata-se de preços de referência, ou seja, na prática os portugueses estão a pagar valores mais elevados para alimentar os seus automóveis a gasolina e/ou a gasóleo.

De acordo com o último relatório de Bruxelas, depois de impostos, o preço médio da gasolina 95 octanas praticado em Portugal é o décimo mais caro em toda a União Europeia. Já o gasóleo ocupa a 21ª posição entre os 27 países do espaço comunitário.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

O Estado, através das mudanças ao nível da fiscalidade, irá receber mais uns cêntimos por cada litro de gasóleo e de gasolina comercializado. Segundo a Galp e a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), a gasolina subirá, já a 1 de janeiro de 2015, 6 cêntimos e o gasóleo 5 cêntimos.

Assim, a partir de janeiro do próximo ano, o Estado receberá, em impostos 49,1%, por cada litro de gasóleo e 58,5%, por cada litro de gasolina.

A APETRO fez as contas e concluiu que os portugueses, nos últimos dez anos (entre dezembro de 2003 – último mês antes da liberalização efetiva do mercado em 2004 – e outubro de 2014), pagam mais 20 cêntimos por litro de impostos sob os combustíveis. Em 2015, devido aos fatores já enunciados, o aumento será de 25 cêntimos, por litro, desde 2003.

Em 2003, o preço da gasolina era de quase 96 cêntimos, dos quais 66 diziam respeito a impostos. Em outubro de 2014, o preço é de 1,501 € e 87 cêntimos dizem respeito a impostos, mais 21 cêntimos.

fonte:http://www.abola.pt/

Depois da baixa histórica de sete cêntimos na gasolina e de três cêntimos no gasóleo, ocorrida há duas semanas, os combustíveis deverão subir até um cêntimo por litro já a partir de amanhã.

Na sexta-feira, o valor do Brent, o referencial do petróleo para o mercado português, estava nos 67,75 euros, acima dos 65 euros registados, por exemplo, nos dias 15 e 20 de outubro. Por outro lado, os preços do gasóleo e gasolina, produtos refinados que são transacionados nos mercados internacionais e que influenciam mais os preços finais do que o Brent, aumentaram nos últimos dias. Comparando os preços dos dois combustíveis ao longo da última semana com os registados na semana imediatamente anterior, constata-se uma evolução de 1%. Segundo dados referentes à última quinta-feira, da Direção-Geral de Energia e Geologia, o preço médio do gasóleo estava nos 1,247 euros por litro e a gasolina situava-se em 1,450 euros. Em ambos os casos, um aumento em torno de 1% significará uma atualização em alta que poderá nem chegar a ser de um cêntimo por litro.

Esta subida reflete apenas a forma como o mercado funciona. Quando se expurga a carga fiscal (ISP e IVA), a componente de maior volatilidade do preço médio de venda ao público antes de imposto (PMAI) é o preço ex-refinaria, isto é, antes de chegar a refinarias como a de Sines. Em Portugal, como em toda a Europa, os preços ex-refinaria dos gasóleos e das gasolinas estão indexados aos respetivos preços Platts. As variações deste índice Platts dependem, essencialmente, de dois fatores: a procura e a oferta de gasolinas e gasóleos no mercado internacional, que reflete as trocas internacionais de combustíveis entre o Noroeste Europeu e o resto do mundo, e a cotação dos futuros (contratos de compra e venda) a um mês da matéria-prima de referência para a Europa, o Brent.

Numa linguagem simples, os preços nacionais que os consumidores pagam dependem dos Platts e não do Brent, porque os consumidores não enchem o depósito dos seus carros com Brent, mas com gasolina ou gasóleo. Por outras palavras, não consomem petróleo bruto, consomem gasolina ou gasóleo.

Por outro lado, há também a questão da taxa de câmbio dólar/euro, porque os preços do Brent e dos Platts são cotados em dólares e os preços nacionais da gasolina e do gasóleo são cotados em euros. Por exemplo, na sexta-feira, o euro perdeu terreno face à divisa norte-americana e fixou-se nos 1,25 dólares, o nível mais baixo desde agosto de 2012, penalizado por decisões recentes da Reserva Federal norte-americana e pelo facto de o PIB dos EUA ter subido 3,5%, entre julho e setembro. São precisos mais euros para comprar a mesma quantidade de petróleo em dólares.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/e