27
Jan 14
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Jan 14

Combustíveis podem subir pela primeira vez em 2014

Melhoria das perspectivas para a economia mundial puxou pelos preços do petróleo nos mercados internacionais. Derivados também valorizaram, permitindo um aumento dos preços nos postos a partir desta segunda-feira, em especial no gasóleo.

Os combustíveis podem ficar mais caros nos postos de abastecimento a partir desta segunda-feira, tendo em conta a evolução das cotações nos mercados internacionais na semana passada. Aumentos, a confirmarem-se, não serão expressivos, mas serão os primeiros desde a entrada em 2014.

 

Na última semana, o petróleo avançou. Tanto em Nova Iorque como em Londres, as cotações da matéria-prima subiram perante a perspectiva de um crescimento mais acelerado da economia mundial. O West Texas Intermediate (WTI) fechou a semana a cotar nos 96,64 dólares, já o Brent estava nos 107,88 dólares.

 

O FMI actualizou na terça-feira, 21 de Janeiro, o seu quadro macro-económico para as principais economias mundiais, tendo elevado em uma décima, para 3,7%, a sua previsão para o crescimento global, acima dos 3,2% calculados pelo Banco Mundial. Algo que deverá levar a um aumento da procura por petróleo.

 

Esta evolução acabou por ditar o rumo dos derivados nos mercados internacionais. O preço médio da gasolina aumentou em 0,5%, passando de 933 para 938 dólares por tonelada métrica, já o gasóleo, impulsionado pelo tempo frio no Hemisfério Norte, acelerou 0,96% para 680 dólares por tonelada métrica.

 

A subida em dólares foi praticamente idêntica à registada na moeda europeia, que está nos 1,3678 dólares. Sem a protecção do euro, esta evolução deverá transferir-se para os valores de venda nos postos de abastecimento nacionais, podendo ser visível apenas no caso do "diesel".

 

A valorização das cotações da gasolina dá pouca margem para que o preço nos postos seja revisto, já no caso do gasóleo poderá haver aumentos entre 0,5 e 1 cêntimos por litro o que, a confirmar-se, será a primeira vez neste novo ano que os valores de venda ao público aumentam. A tendência nas primeiras semanas foi sempre de descida.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/m

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02
Jan 14
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Jan 14

Consumo de gasóleo volta a aumentar em Outubro

O aumento do consumo de gasóleo e de GPL justificam a subida das vendas de combustíveis rodoviários em Outubro, quando comparado com Setembro.

O consumo de combustíveis rodoviários diminuiu, em Outubro, 4,6% quando comparado com o mesmo mês de 2012. Já face a Setembro a evolução foi oposta, tendo sido registado um aumento de 0,12%, de acordo com os dados divulgados pela Direcção-Geral de Energia, no dia 31 de Dezembro.

 

A contribuir para este comportamento mensal esteve o gasóleo, cujo consumo cresceu 0,12%, bem como o GPL, segmento que verificou um aumento de vendas de 0,67%.

 

Já analisados os dados em termos homólogos continua a verificar-se uma quebra generalizada. Em termos totais, o consumo de combustíveis rodoviários diminuiu 4,6% quando comparado com Outubro de 2011.

 

As maiores quedas são as da gasolina, que no conjunto diminuiu 5,6%. As vendas de gasolina sem chumbo 98 octanas caíram 10,6%, em Outubro, e as de 95 octanas diminuíram 5,2%. Já o gasóleo registou uma quebra de 4,4%.

 

O GPL é a excepção. As vendas deste combustível aumentaram 6,4% no último ano.

 

O consumo de combustíveis tem vindo a diminuir, a reflectir, numa primeira fase o aumento dos preços dos combustíveis. E, numa segunda fase, a perda de poder de compra por parte das famílias, que viram os seus rendimentos diminuírem, pelo aumento de impostos e pelo aumento do desemprego, que retirou rendimentos a muitas famílias.

 

Os últimos dados disponíveis referem-se a Outubro, mas no último ano tem-se verificado um alívio nas quebras de combustíveis. Houve aliás alguns meses com saldos positivos, quando comparado com os meses imediatamente anteriores

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

publicado por adm às 22:29 | comentar | favorito
01
Jan 14
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Jan 14

Combustíveis subiram, desceram e fecharam o ano… inalterados

Portugueses beneficiaram da valorização do euro face ao dólar que mais do que anulou o ligeiro agravamento das cotações da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais.

Atestar o depósito custa hoje praticamente o mesmo que há um ano. Apesar do sobe e desce a que se assistiu em 2013, o saldo acabou por ser quase nulo, com os preços dos combustíveis vendidos nos postos de abastecimento nacionais a registarem variações negativas quase imperceptíveis. Um registo explicado essencialmente pela protecção obtida pelos consumidores com a subida do euro.

 

Em 2013, o petróleo ficou mais caro. O Brent, negociado em Londres, que serve de referência para a Europa, apresentou uma valorização de cerca de 0,3% para os 111 dólares por barril. Também os combustíveis subiram nos mercados. A cotação da tonelada métrica do gasóleo agravou-se em 2,57%, já a da gasolina ficou mais cara em 1,67%, de acordo com os dados da Bloomberg.

 

Subidas que, contudo, não se traduziram num agravamento dos custos (no saldo do ano) para os consumidores portugueses. Dada a valorização de 4,7% do euro face ao dólar (moeda em que são transaccionados o petróleo e os seus derivados), o balanço dos preços nos postos de abastecimento é praticamente nulo. De acordo com os dados compilados pelo Negócios, o gasóleo ficou 0,35% mais barato e a gasolina baixou 0,62%.

 

A diferença em euros face aos valores que se verificavam no arranque do ano é mínima. O gasóleo baixou, neste período, em cerca de meio cêntimo nos postos das gasolineiras de referência (passando de 1,449 para os actuais 1,444 euros por cada litro), já a gasolina ficou um cêntimo mais barata ao baixar de 1,609 para 1,599 euros por litro neste último dia de 2013.

 

Em 2014, tendo em conta as estimativas dos analistas para a evolução dos preços do petróleo, há margem para que os valores de venda ao público baixem. “A nossa perspectiva moderadamente negativa para o petróleo reflecte o simples facto de que o mercado está a evoluir no sentido de um excesso de oferta fruto do aumento da produção dos países que não pertencem à OPEP [especialmente do petróleo de xisto dos EUA] e do Irão”, refere o Bank of America Merrill Lynch, que antecipa que o Brent possa negociar, em média, nos 105 dólares em 2014 (109 dólares em 2013).

Mesmo assumindo uma descida das cotações da gasolina e do gasóleo em linha com o petróleo é preciso ter em conta o câmbio. Se em 2013 o euro fortaleceu-se face ao dólar, travando subidas e ampliando as quedas dos preços, em 2014 não deverá acontecer o mesmo. A maioria dos analistas antecipa que à medida que a Reserva Federal retire os estímulos aos EUA, o dólar valorize. Ou seja, que a moeda única perca valor, o que poderá anular o efeito positivo nos combustíveis da descida do petróleo.

 

fonte_http://www.jornaldenegocios.pt/

publicado por adm às 21:27 | comentar | favorito