A BP baixou hoje em um cêntimo a gasolina e o gasóleo e vai fazer uma nova redução de preços na quarta-feira no mesmo montante, disse à Lusa fonte oficial da petrolífera.
“A BP baixou um cêntimo em todos os produtos”, disse à Lusa fonte da petrolífera britânica, naquela que é a terceira descida consecutiva.
Atualmente, na BP, o preço de referência do litro da gasolina sem chumbo 95 é de 1,589 euros por litro e no gasóleo rodoviário de 1,389 euros.
No entanto, todos os preços são de referência, variando entre os postos de abastecimento.
A mesma fonte disse ainda que a empresa vai descer novamente os preços esta quarta-feira: “Vamos voltar a reduzir, deverá ser num valor similar”, acrescentou.
A BP acompanha assim o movimento das principais petrolíferas a operar em Portugal que, acompanhando a queda do petróleo nos mercados internacionais, desde as 00:00 de segunda-feira baixaram o preço indicativo dos combustíveique comercializam.
A Galp, líder de mercado, baixou o preço de referência do litro de gasolina em quatro cêntimos para 1,564 euros e o do gasóleo em três cêntimos para 1,379 euros.
Já na Cepsa houve uma redução de 3,4 cêntimos na gasolina e 2,8 cêntimos no gasóleo.
Por sua vez, a Repsol fez descer o preço de referência de ambos os combustíveis em três cêntimos.
Os preços do petróleo continuam hoje cair nos mercados internacionais. Em Nova Iorque, pelas 14:10 (hora de Lisboa), o barril de "light sweet crude” para entrega em setembro era negociado a 86,19 dólares, menos 1,69 dólares face ao dia anterior.
Já em Londres o barril de Brent caía 74 cêntimos para 109,10 dólares, menos 0,03 dólares do que na sessão anterior.
Segundo os analistas, os preços da matéria-prima estão a ser pressionados pelo abrandamento do crescimento económico nos Estados Unidos e na Europa. Hoje, foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha abrandou no segundo trimestre para apenas 0,1 por cento face ao período anterior, contra os 0,4 por cento antecipados pelos economistas.
"A economia alemã é a grande líder de crescimento na Europa. Se esta diminui vai pesar sobre o resto" dos países, observou Andy Lipow Oil Associates da Lipow, citado pela agência de notícias France Presse.
fonte:http://www.ionline.pt/